Bernardim Freire de Andrade: diferenças entre revisões

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Ainda conseguiu salvar-se de uma primeira situação complicada, pela mão de António Bernardo da Silva, comandante de ordenanças, que travou os ímpetos dos que acusavam Bernardim Freire de colaboracionista e de ter entregue o país aos franceses, mas mais à frente nada pôde fazer quando milícias misturadas com camponeses o quiseram linchar pelos mesmos motivos.
 
Daquela vez valeu-lhe [[Christian Adolph Friedrich Eben]], mais conhecido pelo [[barão de Eben]], um oficial prussiano que comandava um regimento britânico sediado no Porto<ref>[http://www.bnportugal.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=338%3Amanuscrito-guerra-peninsular&catid=49%3Aaquisicoes&Itemid=378&lang=pt Oferta à BNP de importante manuscrito sobre a Guerra Peninsular (1809)].</ref>, que o resgatou dos amotinados e quis levar para o seu quartel. Foi rodeado pela multidão que exigia a sua entrega, decidindo então enviá-lo para a prisão de Braga, o que foi aceite pelos amotinados. Contudo, a pequena escolta que deixou foi insuficiente para conter a população e nesse mesmo dia, 18 de Março de 1809, foi assassinado junto à prisão de [[Braga]]. Igual sorte teria pouco depois o seu quartel mestre, o general [[Custódio José Gomes Vilas Boas]], igualmente linchado por milicianos que o acusaramcausavam de conluiarpactuar com os invasores franceses.
 
Nos dias seguintes travou-se a [[Batalha do Carvalho d'Este]] e só a 21 de Outubro, depois de desfeitas as dúvidas sobre a sua falsa traição, foram realizadas as cerimónias religiosas pela sua morte.