Francisco Solano López: diferenças entre revisões

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'''Francisco Solano López Carrillo''' ([[Assunção]], [[24 de Julho]] de [[1827]] — [[Cerro Corá]], [[1 de Março]] de [[1870]]) foi o segundo presidente constitucional da [[Paraguai|República do Paraguai]], exercendo o cargo desde [[1862]] até a data de sua morte. Foi comandante das Forças Armadas e chefe supremo do seu país durante a [[Guerra do Paraguai]]. É um personagem extremamente controvertido, sendo considerado herói nacional do [[Paraguai]], enquanto no Brasil é considerado um ditador sanguinário que levou seu país à ruína.
 
== Vida ==
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O final da perseguição a Solano López se deu no seu último acampamento, em Cerro Corá, onde foi cercado pelas tropas brasileiras comandadas pelo [[General Câmara]], onde mesmo cercado, Solano López ainda e contra todo o bom senso esboçou uma reação contra a numerosa tropa que o cercava, na esperança de tentar fugir mais uma vez, mas não houve espaço para escapar, como já havia feito outras vezes. Destaque-se aqui a vez que fugiu diante das tropas comandadas por [[Luís Alves de Lima e Silva|Caxias]], talvez com a conivência desse.
 
Registra a História que a tarefa de identificar Solano López pelos seus perseguidores foi facilitada em razão dele ser o único indivíduo robustorousto, notadamente gordo entre os seus, estes raquíticos, devido à falta de víveres e padecendo as maiores misérias. Não conseguindo fugir, Solano López foi intimado a se render, mas não aceitou a rendição, apostando na resistência e, ficando separado dos que lhe defendiam, foi ferido pelo Cabo "[[Chico Diabo]]" e intimado a render-se novamente, neste momento já estava caído dentro do riacho [[Aquidaban-nigui]] (um afluente do [[Rio Aquidabã]]), momento em que foi intimado a render-se novamente; como não aceitou a rendição, o General Câmara mandou desarmá-lo, ao que ele impôs fraca resistência, acabando por levar um tiro do soldado gaúcho João Soares, morrendo em razão dos ferimentos sofridos.<ref>O ditador caiu nas margens do Arroio de Aquidabã, com os pés dentro d'agua e, estando nesta posição o [[José Antônio Correia da Câmara|General Câmara]] intimou-o a render-se, obtendo como resposta a frase .."não lhe entrego a minha espada; morro com minha espada e pela minha pátria ..". Um soldado brasileiro tentou tirar-lhe a espada, caindo novamente o ditador na água e, neste momento um outro soldado que estava atrás de Câmara disparou um tiro a revelia acelerando a morte do Ditador. MAGNOLI, Demetrio. História das Guerras : Contexto, 2009. p. 281.</ref>
 
== ''Post mortem'' ==