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== História ==
=== Antecedentes ===
Com o renascimento económico na Europa ocidental a partir do [[século XII]], nos [[século XIII|séculos XIII]] e [[século XIV|XIV]], os circuitos comerciais europeus continuaram a registar uma animação crescente, desenvolvendo-se o comércio internacional. Portugal, ponto de passagem e de escala da rota marítima entre o [[mar Mediterrâneo]] e o norte da [[Europa]], não ficou alheio ao processo, tendo conhecido à época um aumento da sua atividade mercantil com a Europa, e uma dinamização da sua economia, até então essencialmente agropastoril. As cidades de Lisboa e do Porto, entre outras povoações marítimas portuguesas medievais, conheceram um aumento crescente da atividade comercial, assim como do número de mercadores seus a negociar no estrangeiro. Ao mesmo tempo, a definição das fronteiras portuguesas e o clima de paz (política e social) no país a partir da segunda metade do século XIII contribuíram para que que as atividades económicas de modo geral ganhassem um novo impulso, nomeadamente o comércio externo, tradicionalmente ligado à [[Flandres]], à [[Inglaterra]] e à [[França]], principal destino dos produtos portugueses, além da frequência às feiras castelhanas e aà crise de determinados portos do Mediterrâneo.
 
À [[pesca]] e a algum comércio marítimo, comuns na [[Idade Média]] em Portugal, sob o reinado de [[Dinis I de Portugal]] (1279-1325) assistiu-se a uma maior dinamização do comércio externo, em parte devido ao apoio da Coroa e ao fomento das atividades produtivas, cujos excedentes eram remetidos para exportação. Entre esses produtos destacavam-se o [[mel]], o [[vinho]], a [[cortiça]], o [[sal]], o [[azeite]], os frutos secos e mesmo o [[peixe]]. O comércio externo deixou, gradualmente, de estar à mercê de iniciativas isoladas para ser então mantido por associações de mercadores.