Califado Abássida: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Etiquetas: Remoção considerável de conteúdo Editor Visual
m Reversão de uma ou mais edições de 186.231.129.11 para a versão 41340017 de Renato de carvalho ferreira, com Reversão e avisos.
Linha 1:
{{Sem imagem|hist-mo|data=junho de 2013}}
{{Mais notas||hist-mo|data=junho de 2013}}
{{Info/Estado extinto
|_noautocat =yes
|nome_oficial = {{Lang|ar|الخلافة العباسية}}<br />{{transl|ar|ISO 233|al-Khilāfah al-‘Abbāsīyyah}}
|nome_completo = Califado Abássida
|nome_comum = Abássida
|continente = Eurafrásia
|era = Idade Média
|estatuto = Império
|forma_de_governo = [[Califado]]
|ano_início = 750
|ano_fim = 1299
|evento_início = Destrono dos omíadas pelos abássidas
|evento_fim = Recrutamento de soldados pelo califato abássida
|evento1 = Dissolução
|ano_evento1 = 1258
|p1 = Califado Omíada
|bandeira_p1 = Umayyad Flag.svg
|s1 = Império Mongol
|bandeira_s1 = White Sulde of the Mongol Empire.jpg
|s2 = Califado Fatímida
|bandeira_s2 = Fatimid flag.svg
|s3 = Reino Idríssida
|bandeira_s3 =Idrisids-eng.PNG
|s4 = Emirado Aglábida
|bandeira_s4 =Aghlabids Dynasty 800 - 909 (AD).svg
|s5 = Império Safárida
|bandeira_s5 = Saffarid dynasty 861-1003.png
|mapa = Abbasids Dynasty 750 - 1258 (AD).PNG
|legenda_mapa = Califado Abássida cerca de 850
|capital = Bagdá
|idioma =
|religião = [[Islamismo sunita]]
|moeda = [[Dinar]] abássida
|título_líder = Califa
|líder1 = As-Saffah
|ano_líder1 = 721–754
|líder2 = Harun al-Rashid
|ano_líder2 = 786–809
|líder3 = [[Al-Mustansir II do Cairo|Al-Mustansir]]
|ano_líder3 = 1261–1262
|líder4 = Al-Musta'sim
|ano_líder4 = 1242–1258
|dados_ano1 =
|dados_área1 =
}}
O '''Califado Abássida''' ({{langx|ar|العبّاسيّون||''al-‘abbāsīyūn''}}), foi o terceiro [[califado]] [[Islamismo|islâmico]]. Ele foi governado pela [[dinastia]] Abássida de [[califas]], que construíram sua capital em [[Bagdá]] após terem destronado o [[Califado Omíada]], cuja capital era [[Damasco]], com exceção da região de [[al-Andalus]].
 
Linha 7 ⟶ 52:
O governo dos abássidas foi exterminado por um breve período de 3 anos em 1258, quando o [[cã]] [[Hulagu]], dos [[Império Mongol|mongóis]], [[Cerco de Bagdá (1258)|saqueou Bagdá]]. Eles retomaram o poder no Egito mameluco em 1261, de onde continuaram a alegar autoridade religiosa sobre todos os muçulmanos até 1519, quando o poder foi formalmente transferido para o [[Império Otomano]] e a capital, realocada para [[Constantinopla]] ([[Queda de Constantinopla|conquistada]] aos [[Império Bizantino|bizantinos]] em 1453).
 
== [[Categoria:Califado{{Âncora|Revolta Abássida|}}Ascensão ]]==
Os califas abássidas eram [[árabes]] descendentes de ‘Abbas ibn ‘Abd al-Muttalib (566 - 662), um dos tios mais jovens de Maomé, que se consideravam os verdadeiros sucessores de Maomé e adversários dos [[Omíadas]]. Estes, por sua vez, eram descendentes de [[Umayya ibn Abd Shams|Umayya]] e formavam um clã que se separou de Maomé na tribo de [[Quraysh (tribo)|Quraysh]]. Eles conseguiram o apoio dos [[xiitas]] (da sub-seita [[Hashimiyya]], derivada dos [[Xiitas caisanitas]]) contra os Omíadas ao se converterem temporariamente ao [[islamismo xiita]] e se juntando a eles em sua luta contra os Omíadas.
 
Os abássidas também se distinguiram dos Omíadas ao atacar seu caráter moral e a sua administração de forma geral. De acordo com [[Ira Lapidus]], ''"A revolta abássida foi apoiada de forma geral por árabes, principalmente os incomodados colonizadores de Marw, mais a facção [[Iêmem|iemenita]] e seus '[[mawali]]''".<ref>[[Ira Lapidus]]. A History of Islamic Societies. Cambridge University Press. 2002 ISBN 0-521-77056-4 p.54</ref>. Os abássidas também apelaram para os árabes que ainda não se tinham convertido ao Islão, conhecidos como ''mawali'', que permaneceram à margem da sociedade parental dos árabes e eram vistos como sendo uma classe inferior dentro do Império Omíada. [[Mohammad ibn Ali Abbasi|Muhammad ibn 'Ali]], um bisneto de Abbas, começou a campanha pelo retorno da família de Maomé, os [[Hachemitas]], na [[Pérsia]], durante o reinado de [[Omar II]].
 
Durante o reinado de [[Marwan II]], esta oposição culminou na rebelião de Ibrahim, o [[Imame|imã]], o quarto na linhagem de Abbas. Apoiado pela província do [[Coração (região histórica)|Coração]] (atualmente no [[Irã]]), ele teve um considerável sucesso, mas foi capturado no ano de 747, vindo a morrer na prisão. A luta então continuou com seu irmão, Abdallah, conhecido pelo nome de Abu al-'Abbas [[as-Saffah]], que derrotou os Omíadas em 750 na [[Batalha de Zab]], perto do [[Grande Zab]], e foi subsequentemente proclamado [[califa]].
 
== Poder ==
A primeira mudança realizada pelos abássidas foi mudar a capital do império de [[Damasco]], na [[Síria]], para Bagdá, atualmente no [[Iraque]]. Este movimento teve como razão um desejo de apaziguar - e se aproximar - da base de apoio ''mawali'' persa que existia na região, sob influência mais forte da história e cultura persa, e que demandavam uma influência menos "árabe" no império. Bagdá foi fundada no [[rio Tigre]] em 762 e um novo cargo, o de [[vizir]] foi criado para permitir a delegação do poder central, com parte ainda maior dele caindo sobre os [[emir]]es locais. Eventualmente, isso significou que muitos califas abássidas eram relegados a uma posição simplesmente cerimonial do que na época dos Omíadas, uma vez que o vizir começou a exercer uma grande influência, substituindo a antiga [[aristocracia]] árabe pela [[burocracia]] persa<ref name="AHGC">Applied History Research Group, University of Calgary, "[http://www.ucalgary.ca/applied_history/tutor/islam/fractured/ The Islamic World to 1600", Last accessed 2008-10-30 ]</ref>.
 
Os abássidas haviam dependido fortemente do apoio dos persas quando derrubaram os Omíadas. O sucessor de Abu al-'Abbas, [[Al-Mansur]], quando mudou a capital de Damasco e convidou os ''muwali'' para a corte, ajudou a integrar as culturas árabe e persa, mas, ao mesmo tempo, alienou muitos de seus apoiadores árabes, particularmente os árabes de Coração que o haviam apoiado em suas batalhas contra os Omíadas. Estas fraturas na base de apoio dos abássidas quase que imediatamente causaram problemas. Os Omíadas, mesmo apeados do poder, não foram destruídos, uma vez que o último membro sobrevivente da casa real - que fora quase toda assassinada - conseguiu finalmente chegar a Espanha, onde se estabeleceu como um emir independente ([[Abderramão I]], 756). Em 929, [[Abderramão III]] assumiu o título de califa, fundando [[al Andalus]] , com capital em [[Córdova (Espanha)|Córdova]], como uma rival a Bagdá ao título de capital do [[Império Islâmico]].
 
Em 756, o califa abássida [[al-Mansur]] enviou mais de 4000 mercenários árabes para ajudar os chineses da [[dinastia Tang]] na [[Rebelião de An Shi]] contra [[An Lushan]]. Após a guerra, permaneceram na [[China]]<ref>{{cite book|url=http://books.google.com/?id=Jskyi00bspcC&pg=PA92&dq=arab+mercenaries+song+dynasty&q|title=A history of Vietnam: from Hong Bang to Tu Duc|author=Oscar Chapuis|year=1995|publisher=Greenwood Publishing Group|location=|page=92|isbn=0313296227|pages=216|accessdate=28 June 2010}}</ref><ref>{{cite book|url=http://books.google.com/?id=5LSvkQvvmAMC&pg=PA283&dq=arab+mercenaries+china&q=arab%20mercenaries%20china|title=The religious traditions of Asia: religion, history, and culture|author=Joseph Mitsuo Kitagawa|year=2002|publisher=Routledge|location=|page=283|isbn=0700717625|pages=375|accessdate=28 June 2010}}</ref><ref>{{cite book|url=http://books.google.com/?id=8rhPAAAAMAAJ&dq=arab+mercenaries+song+dynasty&q=arab+mercenaries|title=China: a history in art|author=Bradley Smith, Wango H. C. Weng|year=1972|publisher=Harper & Row|location=|page=129|isbn=|pages=296|accessdate=28 June 2010}}</ref><ref>{{cite book|url=http://books.google.com/?id=6SACPP8mZQ8C&pg=PA53&dq=arab+mercenaries+song+dynasty&q|title=Hong Kong images: people and animals|author=Hugh D. R. Baker|year=1990|publisher=Hong Kong University Press|location=|page=53|isbn=9622092551|pages=172|accessdate=28 June 2010}}</ref><ref>{{cite book|url=http://books.google.com/?id=CqkeAAAAIAAJ&q=arab+mercenaries+china&dq=arab+mercenaries+china|title=China: a short cultural history|author=Charles Patrick Fitzgerald|year=1961|publisher=Praeger|location=|page=332|isbn=|pages=624|accessdate=28 June 2010}}</ref>. O califa árabe [[Harun al-Rashid]] iniciou uma aliança com os chineses<ref name="Dennis Bloodworth, Ching Ping Bloodworth 2004 214">{{cite book|url=http://books.google.com/?id=QivwtVwq8ykC&pg=PA214&dq=arab+mercenaries+china&q=arab%20mercenaries%20china|title=The Chinese Machiavelli: 3000 years of Chinese statecraft|author=Dennis Bloodworth, Ching Ping Bloodworth|year=2004|publisher=Transaction Publishers|location=|page=214|isbn=0765805685|pages=346|accessdate=28 June 2010}}</ref> e diversas embaixadas dos califas árabes à corte chinesa foram preservadas nos anais dos Tang, o mais importante deles sendo os de (''A-bo-lo-ba'') [[As-Saffah|Abul Abbas]], o fundador de uma nova dinastia, a dos (''A-p'u-ch'a-fo'') [[Al-Mansur|Abu Jafar]], o construtor de Bagdá, e a de (''A-lun'') [[Harun al-Rashid]], melhor conhecido, talvez, nos dias de hoje através da obra popular conhecida como "[[As Mil e Uma Noites]]". Os abássidas (ou "Bandeiras Negras", como eles eram chamados), eram conhecidos na história chinesa como ''Heh-i Ta-shih'', "Os árabes vestidos de preto"<ref>{{cite book |url=http://books.google.com/books?id=ObcNAAAAIAAJ&pg=PA25&dq=Several+embassies+from+the+Abbaside+Caliphs+to+the+Chinese+Court+are+recorded+in+the+T'ang+Annals,+the+most+important+of+these+being+those+of+(A-bo-lo-ba)+Abul+Abbas,+the+founder+of+the+new+dynasty,+that+of+(Ap'u-cKa-fo)+Abu+Giafar&hl=en&ei=TvXmTtW1I8Lo0QGz4rHvCQ&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=1&ved=0CDQQ6AEwAA#v=onepage&q=Several%20embassies%20from%20the%20Abbaside%20Caliphs%20to%20the%20Chinese%20Court%20are%20recorded%20in%20the%20T'ang%20Annals%2C%20the%20most%20important%20of%20these%20being%20those%20of%20(A-bo-lo-ba)%20Abul%20Abbas%2C%20the%20founder%20of%20the%20new%20dynasty%2C%20that%20of%20(Ap'u-cKa-fo)%20Abu%20Giafar&f=false|title=Islam in China: a neglected problem|author=Marshall Broomhall|accessdate=December 14, 2011|year=1910|publisher=Morgan & Scott, ltd. |location=LONDON 12 PATERNOSTER BUILDINGS, E.C. |language=|page=25 |pages=25, 26 |quote=}}</ref><ref>{{cite book |url=http://books.google.com/books?id=XJqCAAAAIAAJ&pg=PA150&dq=According+to+Giles,+the+true+stock+of+the+present+Chinese+Mohammedans+was+a+small+army+of+four+thousand+Arabian+soldiers,+who,+being+sent+by+the+Khaleef+Abu+Giafar+in+755+to+aid+in+putting+down+a+rebellion,+were+subsequently+permitted&hl=en&ei=EfbmTq-VKaL50gGHlrHsCQ&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=1&ved=0CDUQ6AEwAA#v=onepage&q=According%20to%20Giles%2C%20the%20true%20stock%20of%20the%20present%20Chinese%20Mohammedans%20was%20a%20small%20army%20of%20four%20thousand%20Arabian%20soldiers%2C%20who%2C%20being%20sent%20by%20the%20Khaleef%20Abu%20Giafar%20in%20755%20to%20aid%20in%20putting%20down%20a%20rebellion%2C%20were%20subsequently%20permitted&f=false|title=China: its history, arts and literature, Volume 2|author=Frank Brinkley|accessdate=14 December 2011|series= |volume=Volumes 9-12 of Trübner's oriental series |date= |year=1902|publisher=J.B.Millet company |location=BOSTON AND TOKYO |language=|page=150 |pages=149, 150, 151, 152 |quote=}} Original from the University of California</ref><ref>{{cite book |url=http://books.google.com/books?id=5ukVAAAAYAAJ&pg=PA150&dq=According+to+Giles,+the+true+stock+of+the+present+Chinese+Mohammedans+was+a+small+army+of+four+thousand+Arabian+soldiers,+who,+being+sent+by+the+Khaleef+Abu+Giafar+in+755+to+aid+in+putting+down+a+rebellion,+were+subsequently+permitted&hl=en&ei=HffmTtG4KKTl0QHfoZHfCQ&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=2&ved=0CDsQ6AEwAQ#v=onepage&q=According%20to%20Giles%2C%20the%20true%20stock%20of%20the%20present%20Chinese%20Mohammedans%20was%20a%20small%20army%20of%20four%20thousand%20Arabian%20soldiers%2C%20who%2C%20being%20sent%20by%20the%20Khaleef%20Abu%20Giafar%20in%20755%20to%20aid%20in%20putting%20down%20a%20rebellion%2C%20were%20subsequently%20permitted&f=false|title=Japan [and China]: China; its history, arts and literature|author=Frank Brinkley|accessdate=14 December 2011|series= |volume=Volume 10 of Japan [and China]: Its History, Arts and Literature |date= |year=1904|publisher=Jack |location=LONDON 34 HENRIETTA STREET, W. C. AND EDINBURGH |language=|page=150 |pages=149, 150, 151, 152 |quote=}} Original from Princeton University</ref><ref>{{cite book |url=http://books.google.com/books?id=N6dFAAAAIAAJ&pg=PA317&dq=These+were+not+preaching+or+proselytising+inroads,+but+commercial+enterprises,+and+in+the+latter+half+of+the+eighth+century+there+were+Moslem+troops+in+Shensi,+3000+men,+under+Abu+Giafar,+coming+to+support+the+dethroned+Emperor+in+ad&hl=en&ei=6ffmTpi8BuTh0QH6_YmJCg&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=1&ved=0CDAQ6AEwAA#v=onepage&q=These%20were%20not%20preaching%20or%20proselytising%20inroads%2C%20but%20commercial%20enterprises%2C%20and%20in%20the%20latter%20half%20of%20the%20eighth%20century%20there%20were%20Moslem%20troops%20in%20Shensi%2C%203000%20men%2C%20under%20Abu%20Giafar%2C%20coming%20to%20support%20the%20dethroned%20Emperor%20in%20ad&f=false|title=The Chinese people: a handbook on China ...|author=Arthur Evans Moule|accessdate=14 December 2011|year=1914|publisher=Society for promoting Christian knowledge |location=LONDON NORTHUMBERLAND AVENUE, W.C. |language=|page=317}} Original from the University of California</ref><ref>{{cite book |url=http://books.google.com/books?id=yz5KAAAAYAAJ&pg=PA141&dq=The+true+stock+of+the+present+Chinese+Mahomedans+was+a+small+army+of+4000+Arabian+soldiers+sent+by+the+Khaleef+Abu+Giafar+in+755+to+aid+in+putting+down+a+rebellion.+These+soldiers+had+permission+to+settle+in+China,+where+they+married&hl=en&ei=x_jmTt-kMKbh0QHMwqXtCQ&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=1&ved=0CDsQ6AEwAA#v=onepage&q=The%20true%20stock%20of%20the%20present%20Chinese%20Mahomedans%20was%20a%20small%20army%20of%204000%20Arabian%20soldiers%20sent%20by%20the%20Khaleef%20Abu%20Giafar%20in%20755%20to%20aid%20in%20putting%20down%20a%20rebellion.%20These%20soldiers%20had%20permission%20to%20settle%20in%20China%2C%20where%20they%20married&f=false|title=A glossary of reference on subjects connected with the Far East|author=Herbert Allen Giles|accessdate=14 December 2011 |edition=2|year=1886|publisher=Messrs. Lane |location=HONGKONG |language=|page=141}}</ref><ref>{{cite book |url=http://books.google.com/books?ei=28LnTsDrG8bs0gG51sTtCQ&ct=result&id=oLnXAAAAMAAJ&dq=abu+giafar+chinese&q=China+%E2%80%A2+Arab+troops+were+dispatched+by+Abu+Gia-+far+to+China.|title=The Muslim diaspora: a comprehensive reference to the spread of Islam in Asia, Africa, Europe, and the Americas|author=Everett Jenkins|accessdate=December 14, 2011|volume=Volume 1 of The Muslim Diaspora |date= |year=1999 |month=|edition=illustrated |publisher=McFarland |isbn=0786404310|page=61}} Original from the University of Michigan)</ref><ref>{{cite book |url=http://books.google.com/books?id=XVMuAQAAIAAJ&pg=PA295&dq=abu+giafar+chinese&hl=en&ei=28LnTsDrG8bs0gG51sTtCQ&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=5&ved=0CEQQ6AEwBDgK#v=onepage&q=abu%20giafar%20chinese&f=false|title=|author=|accessdate=December 14, 2011|year=|publisher=|page=295}}</ref><ref>{{cite book |url=http://books.google.com/books?ei=28LnTsDrG8bs0gG51sTtCQ&ct=result&id=QvtwAAAAMAAJ&dq=abu+giafar+chinese&q=abu+giafar|title=Embers in Cathay|author=Stanley Ghosh|accessdate=December 14, 2011|year=1961|publisher=Doubleday|page=60}} Original from the University of Michigan, Library of Catalonia </ref><ref>{{cite book |url=http://books.google.com/books?ei=mMnnTpWzPIPe0QH2ys39CQ&ct=result&id=qMSBAAAAIAAJ&dq=abu+giafar+chinese&q=785|title=Chinesische Geschichte|author=Heinrich Hermann|accessdate=December 14, 2011|year=1912|publisher=D. Gundert |location= |language=German|page=77}} Original from the University of California</ref><ref>{{cite book |url=http://books.google.com/books?id=3tvjAAAAMAAJ&q=abu+giafar+chinese&dq=abu+giafar+chinese&hl=en&ei=mMnnTpWzPIPe0QH2ys39CQ&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=7&ved=0CE0Q6AEwBjge|title=Deutsche Literaturzeitung für Kritik der Internationalen Wissenschaft, Volume 49, Issues 27-52|author=|accessdate=December 14, 2011|year=1928|publisher=Weidmannsche Buchhandlung|page=1617}} Original from Indiana University</ref>.
 
== Era de Ouro ==
{{Artigo principal|Idade de ouro islâmica}}
{{citação2|Em virtualmente qualquer campo de pesquisa - em [[astronomia]], [[alquimia]], [[matemática]], [[medicina]], [[ótica]] e assim por diante - os cientistas árabes estão na vanguarda do avanço científico<ref>Huff, Toby E., ''The Rise of Early Modern Science: Islam, China, and the West'', (Cambridge University Press, 2003), 48.</ref>}}
 
A Era de Ouro do Islão foi inaugurada no meio do século VIII pela ascensão do Califado Abássida e pela transferência da capital de Damasco para Bagdá<ref name="Vartan">Vartan Gregorian, "Islam: A Mosaic, Not a Monolith", Brookings Institution Press, 2003, pg 26–38 ISBN 0-8157-3283-X</ref>. Os abássidas fora influenciados pelas [[injunção|mandamentos]] e ''[[hadith]]'' [[Corão|corânicos]], como "a tinta de um acadêmico é mais sagrada que o sangue de um mártir", estressando o valor do conhecimento<ref name="Vartan"/>. Durante este período, o mundo islâmico se tornou um centro intelectual para ciência, filosofia, medicina e a educação, pois os abássidas abraçaram a causa do conhecimento e criaram a [[Casa da Sabedoria]] em Bagdá. Ali, acadêmicos muçulmanos e não muçulmanos lutaram para juntar todo o conhecimento do mundo e traduzi-lo para o [[língua árabe|árabe]]<ref name="Vartan"/>. Diversas [[literatura clássica|obras clássicas]] da [[Antiguidade]], que de outra forma teriam se perdido, foram traduzidas para o árabe e o [[língua persa|persa]], e depois seria traduzidas para o [[língua turca|turco]], [[língua hebraica|hebreu]] e o [[latim]]<ref name="Vartan"/> . Durante este período, o mundo muçulmano era um caldeirão de culturas que colecionava, sintetizava e avançava de modo significativo o conhecimento herdado de civilizações antigas como os [[Império Romano|romanos]], os chineses, o [[História da Índia|indianos]], os persas, os [[Egito Antigo|egípcios]], os [[Grécia Antiga|gregos]] e os [[bizantinos]]<ref name="Vartan"/>.
 
== Sob os Mamelucos ==
No século IX, os abássidas criaram um exército leal apenas ao califado, recrutado principalmente entre os [[escravos]] turcos e árabes, conhecidos como "[[Mamelucos]]", com alguns [[eslavos]] e [[berberes]]. Esta força, criada durante o reinado de [[al-Ma'mun]] (813–833) e seu irmão e sucessor [[al-Mu'tasim]] (833–842) evitou que o império de desintegrasse<ref name = 1911EB/>.
 
O exército mameluco, embora geralmente visto de forma negativa, tanto ajudou quanto prejudicou o califado. No início, ele deu ao governo uma força estável para lidar com problemas domésticos e externos. Porém, a criação deste exército estrangeiro e a transferência da capital de Bagdá para [[Samarra]] por al-Mu'tasim criaram uma divisão entre os califas e o povo que eles alegavam governar. Além disso, o poder dos mamelucos cresceu de forma constante até que [[al-Radi]] (934–941) foi coagido a entregar a maior parte das funções reais para Mohammed bin Raik<ref name = 1911EB/>.
 
Os abássidas continuaram a manter uma presença, uma ilusão de autoridade, confinada a assuntos religiosos, no Egito, sob o reinado dos Mamelucos<ref name = 1911EB>{{citar web|url=http://encyclopedia.jrank.org/ECG_EMS/ELEUTHEROPOLIS_Gr_EXEvOiparats_.html| publicado = [[Encyclopædia Britannica]] (11ª edição)|título = Abbasids| língua = inglês| acessodata = 24/09/2010}}</ref>.
 
== Fim ==
A dinastia abássida finalmente terminou com {{Lknb|al-Mutawakkil|III}}, que foi levado como prisioneiro por {{Lknb|Selim|I}} a [[Constantinopla]], onde ele manteve um papel cerimonial até a sua morte em 1543.
 
== Califas ==
{{Anexo|Anexo:Lista de califas#Califado Abássida (750–1258/1517)}}
 
== Ver também ==
* [[História do Islã]]
* [[Geografia e cartografia da civilização antiga islâmica]]
 
{{Referências|col=2}}
{{Commonscat|Abbasid Caliphate|Califado Abássida}}
 
{{Impérios}}
 
[[Categoria:Califado Abássida| ]]
 
{{Link FA|ar}}
{{Link FA|scn}}