Museu Casa do Anhanguera: diferenças entre revisões
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Apesar do nome museu casa do anhanguera, pesquisas recentes revelam que a casa possui outra história, que não foi escolhida na epoca de tombamento para ser rememorada.
== História ==
Existe um testamento de Francisco de Paula Barros<ref>Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico,
Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (CONDEPHAAT - SP). ''Solicita o
tombamento da casa na praça da Matriz. nº 9 em Santana de Parnaíba''.
Processo 00354. São Paulo, 1973.
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
(IPHAN). ''Processo de Tombamento Casa da
Matriz (praça), 9 casa térrea, Santana de Parnaíba''. Processo 0557-T, Volume
I, Rio de Janeiro, 1958.
Superintendência Regional IPHAN. ''Pastas de documentos referente a Casa à praça da Matriz n 9 e Sobrado
19 e 25''. São Paulo.
Centro de Memória e Integração Cultural Santana de
Parnaíba. ''Pasta museu anhanguera''.
CEMIC-SMCT, Santana de Parnaíba, 2004.
</ref> de 1860 que consta na parte de bens de raiz que diz: [...] huma morada de cazas terreas de dois lanços no patio da Matriz da Vila de Parnaíba, com quintal correspondente, que divide-se por hum lado com caza de José Maria da Silva Serra, por outro lado no mesmo patio, e pelos fundos com propriedade de Joaquim Zacarias [...] avaliada em 200$000 Réis.
É uma Hipotese de que a casa foi construida no seculo XVII, entretanto não foi comprovado, pode ser que ela seja mais recente. Não se sabe quem foi o primeiro morador da casa, portanto, não da para afirmar que a casa foi do Bartolomeu Bueno da Silva.
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional fez levantamento histórico e arquitetônico .em 1957 e em 1958 a edificação seiscentista foi inscrita no livro de bens históricos com o processo de nº 557-T.
DECRETO N. 40.444, DE 23 DE JULHO DE 1962
Autoriza a instalação, em Santana do Parnaiba, do Museu Histórico e Pedagógico Anhanguera
CARLOS ALBERTO A. DE CARVALHO PINTO, GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO,
O CONDEPHAAT realiza o Tombamento ex-officio da casa em 1981 pelo processo 354/1973.
A casa não pertenceu ao Anhanguera, entretanto a nomeação para museu realizada pelo Governador Carvalho Pinto foi tão forte que a ideia colou.
Sabe-se que o prefeito Bruno Comenho havia comprado peças para o museu. Na documentação consultada no IPHAN. em 1982, ou seja, 20 anos após a "possivel" criação do museu. houve uma reunião com membros do IPHAN, Condephaat, Comunidade Local e Julio Abe com o intuito de montar em definitivo um museu na casa térrea seiscentista .
O que nos leva a crer que o museu virou realmente museu em meados dos anos 1990.
Decretos estaduais criaram os museus históricos e pedagógicos nas décadas de 1950 a 1970, colocando-os sob a direção do Serviço de Museus
Históricos, órgão pertencente à Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, e instalando-os em diversas cidades do interior de São Paulo. Hoje, eles constituem
a maior rede de museus históricos e públicos criada no país. Em 1968, os museus foram transferidos à Secretaria de Estado da Cultura, passando à guarda e
administração do Departamento de Museus e Arquivos (Dema-SEC). Em 1998, a tutela dos museus, até então do Estado, é transferida às respectivas cidades por
meio do processo de municipalização, coordenado pelo Dema-SEC.
== Ver também ==
'''FONTES'''
Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico,
Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (CONDEPHAAT - SP). ''Solicita o
tombamento da casa na praça da Matriz. nº 9 em Santana de Parnaíba''.
Processo 00354. São Paulo, 1973.
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
(IPHAN). ''Processo de Tombamento Casa da
Matriz (praça), 9 casa térrea, Santana de Parnaíba''. Processo 0557-T, Volume
I, Rio de Janeiro, 1958.
Superintendência Regional IPHAN. ''Pastas de documentos referente a Casa à praça da Matriz n 9 e Sobrado
19 e 25''. São Paulo.
Centro de Memória e Integração Cultural Santana de
Parnaíba. ''Pasta museu anhanguera''.
CEMIC-SMCT, Santana de Parnaíba, 2004.
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FAU-USP, Tese de Doutoramento, 1993.
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