Ludovico Antonio Muratori: diferenças entre revisões

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Apesar do seu labor no campo da [[História]], a sua obra religiosa não deixou de crescer, tendo publicado ''De Superstitione Vitanda'' (1732-1740), que condenava os excessos do culto, e apoiado o trabalho dos [[jesuíta]]s na América com o seu ensaio ''Cristianesimo felice nelle missioni de' padri della Compagnia di Gesù nel Paraguay'' (1743-1749). Desta época foi especialmente lida a sua obra ''De regolata devotione de' cristiani'', obra prima do racionalista religioso italiano de setecentos, que influiu sobre o pensamento de [[Prospero Lambertini]], o futuro [[papa Bento XIV]].
 
[[File:Muratori - Della pubblica felicità, 1749 - 5760537.tif|thumb|''Della pubblica felicità'', 1749]]
Também se mostrou um participante activo nas polémicas civis do seu tempo, integrando-se no grupo dos intelectuais que pugnavam pelo [[Iluminismo]], defendendo o valor da educação, da ciência e do reformismo. A estas preocupações correspondem obras como ''La filosofia morale spiegata ai giovani'' (1735), o ensaio ''Dei difetti della giurisprudenza'' (1742-1743), o tratado ''Delle forze dell'intendimento umano o sia il pirronismo confutato'' (1745) e o ensaio sobre a ''Pubblica Felicità'' (1749), última obra de Muratori sobre filosofia política. Esta obra saiu a lume no mesmo ano que ''O espírito das leis'', de [[Montesquieu]], e nela Muratori defende as luzes na educação popular, na higiene pública, na situação social da mulher e na reforma agrária.