Francisco da Cunha Leal: diferenças entre revisões

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|local_morte= {{POR}},[[Lisboa]]
|primeira-dama=
|partido = [[Partido Nacional Republicano (Portugal)|Partido Nacional Republicano]] (1918), <br>[[Partido Centrista Republicano]] (1918-1919), <br>Partido Popular (1920), <br>[[Partido Republicano da Reconstituição]] (1920-1921), <br>[[Partido Liberal Republicano]] (1921-1922), <br>[[Partido Republicano Nacionalista]] (1922-1925), <br>[[União Liberal Republicana]] (1926), <br>[[Directório Democrato-Social]] (1950-1970; associação e não partido)
|profissão = [[Engenheiro militar]] e [[político]]
}}
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Voltou a ser eleito deputado pelo círculo eleitoral de Angola nas eleições de 1921, integrando então o grupo parlamentar do [[Partido Liberal Republicano]], que ajudou a criar e liderou. Participou na [[Noite Sangrenta|revolta de 19 de Outubro de 1921]], na qual foi ferido ao tentar salvar [[António Granjo]], presidente do Ministério derrubado nesse dia.
 
Quando a 16 de Dezembro daquele ano de 1921 foi derrubado o Governo presidido por [[Carlos Maia Pinto]], assumiu as funções de presidente do Ministério, mantendo-se no poder até 6 de Fevereiro de 1922. Durante esse período acumulou a presidência com a pasta de [[Lista de ministros da Administração Interna de Portugal|ministro do Interior]].
 
O governo era de concentração de vários partidos, num equilíbrio político instável, assumindo como principal missão acabar com a onda revolucionária que assolava o país e provocara a sublevação da "[[Noite Sangrenta]]", em que tinham sido assassinados vários prestigiados políticos republicanos. Tal implicava restaurar a ordem pública através da reposição do controlo político sobre a [[Guarda Nacional Republicana]], mas o Governo, pressionado pela [[Guarda Nacional Republicana|GNR]], foi obrigado a procurar refúgio no [[forte de Caxias]] e a chamar o Exército para cercar Lisboa.
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Os maus resultados das eleições gerais de 29 de Janeiro de 1922, ganhas pelo [[Partido Democrático Republicano]], e um pequeno conflito diplomático com o governo britânico levaram à queda do executivo.
 
Nas eleições de 1922 e de 1925 foi eleito pelos círculos eleitorais de [[Chaves (Portugal)|Chaves]] e de [[Vila Real]], respectivamente, desta feita nas listas do [[Partido Republicano Nacionalista]], cuja bancada parlamentar liderou. Neste período voltou a integrar o executivo, exercendo as funções de ministro das Finanças entre [[15 de Novembro]] e [[18 de Dezembro]] de [[1923]] no executivo presidido por [[António Ginestal Machado]], que ficaria conhecido como o "[[Governo da Intentona Putchista]]". Entretanto fora nomeado director de ''[[O Século (Portugal)|O Século]]'', passando a defender com crescente veemência a necessidade de uma [[ditadura]] que restabelecesse a ordem pública e social em Portugal. A 17 de Dezembro de 1923, véspera da demissão do Governo de Ginestal Machado, ainda em funções ministeriais, discursou na [[Sociedade de Geografia de Lisboa]], afirmando, sem rebuços, que "a ditadura salvadora para Portugal há-de vir, trazida pela força das circunstâncias".
 
Estas afirmações são reflexo da evolução do seu pensamento, já que a partir de Janeiro de 1922, aquando da sua saída da presidência do executivo, iniciara um percurso político e ideológico que o levou a aderir à direita republicana.
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{{28.º governo republicano}}
{{34.º governo republicano}}
{{38.º governo republicano}}
 
{{Portal3|Política|Educação}}