Escravo Fiel e Discreto: diferenças entre revisões

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=== Instituição da classe do Escravo ===
As Testemunhas de Jeová acreditavam que o "escravo fiel e discreto" surgira no dia de [[Pentecostes]] de 33 EC, cinquenta dias após a ressurreição de Jesus. Durante aquela festividade, no dia 6 de [[sivã]] conforme o [[calendário judaico]], o espírito santo foi derramado sobre uns 120 dos discípulos de Jesus, num quarto de andar superior em [[Jerusalém]]. Naquele instante nasceu uma nova nação de homens e mulheres ungidos com espírito santo. A partir dnessedesse dia, os seus membros começaram a falar com destemor aos habitantes de Jerusalém sobre "as coisas magníficas de Deus" (Atos 2:11). Para as Testemunhas, aquela nova nação, uma espiritual, tornou-se o "servo ou escravo" que divulgaria às nações a mensagem de Jeová e do Seu Filho, Jesus Cristo, e proveria alimento ou orientação no tempo devido a todos os crentes (1 Pedro 2:9). Esta nação passou a ser chamada apropriadamente de "Israel de Deus" (Gálatas 6:16), em contraste com o Israel natural que havia sido rejeitado devido à sua deslealdade para com Deus e para com o Seu Filho.
 
Segundo o actual entendimento das Testemunhas, este "escravo fiel e discreto" não poderia ser uma só pessoa, porque o escravo começou a servir alimento espiritual após a primeira vinda de Jesus e, segundo Ele, continuaria ativo quando o Amo voltasse. As Testemunhas de Jeová crêem que Jesus já está presente e assumiu a sua posição celestial como Rei em 1914. Além disso, crêem que em breve se dará a segunda vinda de Jesus, de forma invisível, para julgar a humanidade. Isso significa que o escravo teria de realizar cerca de dois milénios de serviço fiel que, naturalmente, não poderia ser prestado por uma única pessoa. Portanto, para elas, a única conclusão razoável é que Jesus se referiu a um grupo de cristãos que coletivamente seriam "o escravo fiel e discreto". Citam até um precedente bíblico para a designação no singular de um grupo colectivo. Referem-se à nação que precedeu o Israel de Deus, ou seja, os israelitas naturais. Mencionando a Bíblia, lembram que Jeová é citado como se referindo à inteira nação de Israel, 700 anos antes da vinda de Jesus, como "minhas testemunhas", considerando-os logo em seguida como um singular "servo a quem escolhi". (Isaías 43:10) ([[Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas|NM]])