Túmulo de Damião de Góis: diferenças entre revisões

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O '''Túmulo de [[Damião de Góis]]''' é um [[Classificação do património português|Monumento Nacional]] de [[Portugal]], classificado como tal no ano de [[1910]].
 
Está situado na freguesia de [[Santo Estêvão (Alenquer)|Santo Estêvão]], no concelho de [[Alenquer (Portugal)|Alenquer]].
 
Este exemplo de arquitectura religiosa encontra-se na na capela da Igreja de São Pedro, em Alenquer.
 
==História==
A atual capela tumular de [[Damião de Góis]] era a capela-mor da igreja da Várzea em [[Alenquer]], igreja que o escritor mandou restaurar em 1560. No entanto, devido à ruína desta, toda a capela, que inclui o túmulo de Damião de Góis e de sua mulher, Joana van Hargen, foi transladada em 1940 para a igreja de São Pedro, da mesma vila, onde se encontra até hoje.<ref>1ª Revisão do Plano Diretor Municipal de Alequer, Volume 1 - Caracterização Territorial, pág. 40.</ref>
 
==Descrição==
A capela, coberta com abóbada de nervuras, cujos bocetes são decorados por florões, mantém o pavimento original da igreja da Várzea, em lajes de mármore branco e vermelho. No centro foi edificado um pequeno altar com uma imagem policroma do "[[Ecce Homo]]", proveniente da [[Flandres]]. Numa das paredes laterais foi inserida numa cartela a pedra com as armas de [[Damião de Góis]], dadas ao escritor pelo imperador [[Carlos V (imperador do Sacro Império Romano Germânico)|Carlos V]], e as de Joana van Hargen. O conjunto é decorado por motivos grotescos e rematado por uma cabeça alada.<ref>1ª Revisão do Plano Diretor Municipal de Alequer, Volume 1 - Caracterização Territorial, pág. 40.</ref><br />
Na parede fronteira foi colocado o curioso epitáfio tumular de [[Damião de Góis]], escrito pelo próprio em 1560, cerca de quinze anos antes da sua morte, pelo que a data inscrita não corresponde à data de óbito. Encimado por um ''tondi'' com o busto do humanista, nele se inscreve o seguinte texto em latim: "Ao maior ótimo Deus. Damião de Goes, cavaleiro lusitano foi em tempos; corri toda a Europa em negócios públicos, sofri vários trabalhos de Marte; as musas, os princípes eos varões doutos amaram-me com razão; descanso neste túmulo em Alenquer, onde nasci, até que aquele dia acorde estas cinzas. Morreu no ano da salvação, 1560. Este jazigo não passa a herdeiros."<ref>Barreto, Luis F. (2002), pág. 123.</ref> A laje sepulcral foi colocada no chão, no espaço fronteiro ao epitáfio.
 
== {{Bibliografia}} ==
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* MELO, António de Oliveira, GUAPO, António Rodrigues - ''O concelho de Alenquer - subsídios para um roteiro de arte e etnografia'', Alenquer, 1989
 
{{referências}}
== Referências ==
 
==Ligações externas==
* {{Link-igespar|69804|Túmulo de Damião de Góis}}