História de Israel: diferenças entre revisões

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Palavras que expressão emoção e imparcialidade em relação a uma religião.
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{{parcial|data=dezembro de 2009}}
O moderno Estado de '''[[Israel]]''' tem as suas maravilhosas histórias religiosas na [[Terra de Israel]] (''Eretz Israel''), um conceito central para o [[judaísmo]] desde os tempos antigos,<ref name="britannnicajudaism">{{Cite encyclopedia |title = Judaism |encyclopedia = [[Encyclopedia Britannica]] Online |accessdate = 30-12-2008 |url = http://www.britannica.com/EBchecked/topic/307197/Judaism/35241/Israel-the-Jewish-people }}</ref><ref>Veja, por exemplo, [[Lech-Lecha|Genesis 12 e 13]]. ''[[Etz Hayim Humash]]''. [[Jewish Publication Society]], 2001.</ref><ref>{{Citar web |url=http://www.cilisboa.org/nil_gen.htm |título=''Israel em Foco'' - Centro Israelita de Lisboa |língua= |autor= |obra= |data= |acessodata=}}</ref> e no coração dos antigos reinos de [[Reino de Israel|Israel]] e [[Reino de Judá|Judá]].<ref>{{Citar web |url=http://dictionary.reference.com/browse/jew |título="Dictionary.com - 'jew.'" Webster's Revised Unabridged Dictionary. MICRA, Inc. 16 Feb. 2009 |língua= |autor= |obra= |data= |acessodata=}}</ref> Após o nascimento do [[sionismo]] político, em [[1897]], e da [[Declaração de Balfour]], a [[Liga das Nações]] concedeu ao [[Reino Unido]] o [[Mandato Britânico da Palestina]] após a [[Primeira Guerra Mundial]], com a responsabilidade para o estabelecimento de ''"…tais condições políticas, administrativas e econômicas para garantir o estabelecimento do lar nacional judaico, tal como previsto no preâmbulo e no desenvolvimento de instituições autônomas, e também para a salvaguarda dos direitos civis e religiosos de todos os habitantes da [[Palestina]], sem distinção de [[raça]] e de [[religião]]… "''.<ref>article 2 of [http://avalon.law.yale.edu/20th_century/palmanda.asp The Avalon Project: The Palestine Mandate]</ref>
 
Em novembro de 1947 as [[Organização das Nações Unidas|Nações Unidas]] recomendaram a [[Plano da ONU para a partição da Palestina de 1947|partição da Palestina]] em um Estado judeu, um [[Estados Árabes|Estado árabe]] e uma administração direta das Nações Unidas sob [[Jerusalém]].<ref>{{Citar web|url=http://www.yale.edu/lawweb/avalon/un/res181.htm |publicado=Yale University |título=United Nations General Assembly Resolution 181 |acessodata=3-3-2010|data=29-11-1947 |obra=The Avalon Project}}</ref> A partição foi aceita pelos líderes sionistas, mas rejeitada pelos líderes árabes, o que conduziu à [[Guerra civil no Mandato da Palestina|Guerra Civil de 1947-1948]]. Israel [[Declaração de Independência do Estado de Israel|declarou sua independência]] em [[14 de maio]] de [[1948]] e Estados árabes vizinhos [[Guerra árabe-israelense de 1948|atacaram o país]] no dia seguinte. Desde então, Israel travou uma [[Conflito árabe-israelense|série de guerras]] com os Estados árabes vizinhos<ref>{{Cite encyclopedia
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=== Na Bíblia ===
A Bíblia fornece supostos relatos que descrevem a origem de Israel, porém não há evidências arqueológicas nem fontes adicionais que a sustentem. Segundo a mitologia judaica, descrita nesse livro; o povo de Israel surgiu de grupos nômades que habitavam a [[Mesopotâmia]] há cerca de cinco mil anos e que posteriormente rumaram para a região do [[Levante (Mediterrâneo)|Levante]] por volta do ano 2000 a.C.. No fim do século XVII a.C., por motivo de uma grande fome, Israel emigrou ao [[Egito]], onde o governador da época era José, filho de Jacó (Israel). Dentro de um período de quatrocentos anos, com a morte de José e a sucessão do faraó, o Egito com medo do grande crescimento do povo israelita, escravizou Israel.
 
Após o fim do cativeiro no Egito, os israelitas vagaram pela região da [[Península do Sinai]], reconquistando uma parte de seu território original no Levante, sob o comando do rei [[Saul]] por volta de 1029 a.C, porém não há evidências arqueológicas e historiográficas que o comprovem.<ref>{{citar livro|título = A Bíblia não tinha razão|sobrenome = |nome = FINKELSTEIN, Israel & SILBERMAN, Neil Asher|edição = |local = |editora = A Girafa Editora|ano = 2003|página = |isbn = }}</ref><ref>{{citar livro|título = Bíblia verdade e ficção|sobrenome = |nome = FOX, Robin Lane.|edição = |local = São Paulo|editora = Companhia das letras|ano = 1993|página = |isbn = }}</ref> Segundo os relatos tradicionais, foi durante o reinado de Saul que, pressionados pelas constantes guerras com os povos vizinhos, as [[Tribos de Israel|12 tribos]] de Israel se unificaram, formando um único reino.
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A segunda e última rebelião contra os romanos foi a [[Revolta de Bar Kochba]]. A revolta foi esmagada pelo imperador [[Adriano]] em 135 e os judeus sobreviventes foram feitos escravos e expulsos de sua terra.
 
Durante os dois mil anos de duração do Êxodo, a presença judaica em Jerusalém e seu entorno foi constante, embora diminuta. No mesmo ano de 135, Adriano renomeou a ''Província Judaea'' para ''Província Siria Palaestina'', um nome grego derivado de "Filistéia" (Em [[Hebraico]], ''פלשת'', em [[Grego]], ''Pəléšeṯ'') como tentativa de desligar a terra de seu passado judaico. A ''[[Mishná]]'' e o [[Talmude]] ''Yerushalmi'' (dois dos textos sagrados judaicos mais importantes) foram escritos na região neste período. Depois dos romanos os [[bizantino]]s e finalmente os [[muçulmanos]] conquistaram a Palestina em 638. A área do [[Levante (Mediterrâneo)|Levante]] foi controlada por diferentes estados muçulmanos ao longo dos séculos (à exceção do controle dos cristãos cruzados) até fazer parte do [[Império Otomano]], entre [[1517]] e [[1917]]. os nomes de Israel, Jerusalé, juda foram postos recentemente para nomes politicos
 
=== O Exílio E As Perseguições Antijudaicas ===