Invasão do Afeganistão pelos Estados Unidos: diferenças entre revisões

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=== Batalha de Tora Bora ===
{{AP|Batalha de Tora Bora}}
[[File:Strikes on Tora Bora.png|thumb|right|Air strikes on Tora Bora]]
 
Os militantes da al-Qaeda combateram na batalha de Tora Bora. Uma milícia tribal constantemente empurrava bin Laden para trás através do terreno difícil, apoiado pela [[Delta Force]], [[United Kingdom Special Forces]], e ataques aéreos dos Estados Unidos. {{Carece de fontes}} As forças da al-Qaeda concordaram com uma trégua supostamente para dar-lhes tempo para entregar as armas. A trégua foi, aparentemente, um estratagema para permitir que bin Laden e outros fugissem para o Paquistão. Em 12 de dezembro, os combates recomeçaram, provavelmente iniciados por um momento para adquirir retaguarda para a fuga da força principal através das [[Safēd Kōh|Montanhas Brancas]].
{{referências}}
 
Até 17 de dezembro, o último complexo de cavernas tinha sido tomado e seus defensores superados. As forças dos Estados Unidos e do Reino Unido continuaram procurando em janeiro, mas nenhum sinal da liderança da al-Qaeda surgiu. Estima-se que 200 combatentes da al-Qaeda foram mortos durante a batalha, juntamente com um número desconhecido de combatentes tribais.
 
=== Esforços diplomáticos e humanitários ===
Em dezembro de 2001, a [[Organização das Nações Unidas]] sediou a [[Conferência de Bona]]. Os talibãs foram excluídos. Participaram quatro grupos de oposição afegãs. Os observadores incluíram representantes de países vizinhos e outros países importantes envolvidos.
 
O [[Acordo de Bona]] resultante criou a [[Autoridade Interina Afegã]], que serviria como o "repositório da soberania afegã" e delineou o chamado Processo de Petersberg que levaria em direção a uma nova Constituição e um novo governo afegão.
 
A [[Resolução 1378 do Conselho de Segurança das Nações Unidas]] de 14 de novembro de 2001, seguiu "condenando o Taliban por permitir que o Afeganistão fosse usado como uma base para a exportação do terrorismo pela rede al-Qaeda e outros grupos terroristas e por proporcionar refúgio a Osama bin Laden, al-Qaeda e outros associados a eles, e, neste contexto, apoiando os esforços do povo afegão para substituir o regime talibã ". <ref>{{cite web |url=http://www.un.org/News/Press/docs/2001/sc7212.doc.htm |title=UN Security Council resolution 1378 (2001) |publisher=United Nations |accessdate=}}</ref>
 
O [[Programa Alimentar Mundial]] das Nações Unidas suspendeu temporariamente as atividades dentro do Afeganistão no início dos bombardeios, mas as retomou após a queda do regime talibã.
[[File:ISAF-Logo.svg|thumb|upright|Logo of ISAF.<ref>Logo of ISAF. [[Pashto language|Pashto]] writing: کمک او همکاری (Komak aw Hamkari) meaning "Help and Cooperation".</ref>]]
 
=== Força de segurança para Cabul ===
Em 20 de dezembro de 2001, a Organização das Nações Unidas autorizou a [[Força Internacional de Assistência para Segurança]] (ISAF), com um mandato para ajudar os afegãos a manter a segurança em Cabul e arredores. Foi inicialmente estabelecida a partir da sede da 3ª Divisão Mecanizada Britânica sob o major-general [[John McColl]], e pelos primeiros anos não somava mais que 5000. <ref name = "cdi1">[http://www.cdi.org/terrorism/isaf.cfm ISAF in Afghanistan] CDI, Terrorism Project – 14 February 2002.</ref> O seu mandato não se estendeu além da área de Cabul nos primeiros anos. <ref name="ISAF Chronology">{{cite web |url=http://www.nato.int/isaf/topics/chronology/index.html |title=ISAF Chronology |publisher=Nato.int |accessdate=2 August 2011}}</ref> Dezoito países estavam contribuindo para a força em fevereiro de 2002.
 
== 2002: Operação Anaconda ==
 
=== Pós-Operação Anaconda ===
 
== Consequências ==
Vários eventos, tomados em conjunto, no início de 2002 podem ser vistos como o fim da primeira fase dos Estados Unidos liderando a guerra no país. O primeiro foi a dispersão dos principais grupos do Talibã e da al Qaeda após o fim da Operação Anaconda. Nos Estados Unidos, em fevereiro de 2002, foi tomada a decisão de não expandir as forças de segurança internacionais para além de Cabul. Finalmente, o presidente Bush faz seu discurso no [[Instituto Militar da Virgínia]], em 17 de abril de 2002, invocando a memória do general [[George Marshall]], enquanto falava da reconstrução do Afeganistão, que resultou na discussão de um "[[Plano Marshall]]" para o Afeganistão. <ref>Jones, Graveyard of Empires, 116-117.</ref> A decisão contrária a uma expansão significativa da presença internacional e da ajuda ao desenvolvimento foi visto mais tarde pelos historiadores como um erro grave. <ref>Jones, Graveyard of Empires, 132-33.</ref> A evitação de grandes forças que poderiam suscitar os afegãos contra os Estados Unidos foi posteriormente visto como uma falácia. No entanto, o crescente comprometimento com o Iraque estava absorvendo mais e mais recursos, o que, em retrospectiva, teria feito o comprometimento desses recursos para o Afeganistão impossível. <ref>Jones, Graveyard of Empires, 124-129.</ref>
 
==Notas==
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==Referências==
*Seth Jones, 'In the Graveyard of Empires,' Norton & Company, 2009
*Donald P. Wright & al., ''A Different Kind of War : The United States Army in Operation ENDURING FREEDOM (OEF) October 2001-September 2005'', Fort Leavenworth, Kan. : Combat Studies Institute Press, 2009
 
==Bibliografia==
*Jack Fairweather, The Good War: Why We Couldn’t Win the War or the Peace in Afghanistan, Random House, 2014, ISBN 1448139724, 9781448139729
*Leigh Neville, Special Operations Forces in Afghanistan, Osprey Publishing, Elite 163, Osprey, 2008. ISBN 9781846033100. Interesting account of early war operations, mostly before Operation Anaconda.