Atentado da rua Tonelero: diferenças entre revisões

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== Investigação ==
Naquela mesma madrugada a [[imprensa]] começa a divulgar os detalhes do crime. O motorista do táxi, Nelson Raimundo de Souza, sabendo então que seu veículo fora identificado, decide se apresentar a uma [[delegacia]]. Inicialmente alega inocência, dizendo que apenas pegara o passageiro e não tinha conhecimento do crime, mas confessa seu envolvimento após depoimento à [[Polícia Militar]].<ref name="observatório" /> Aos interrogadores, Nelson Raimundo afirmou que levara duas pessoas até a rua Tonelero, na noite do atentado à Lacerda. Uma delas não sabia de quem se tratava. Mas a outra conhecia bem. Era Climério Euribes de Almeida, integrante da guarda pessoal do presidente da República e amigo de [[Gregório Fortunato]].<ref>José Augusto Ribeiro, A Era Vargas, vol. 3, p.25-27</ref>
 
Quando a polícia foi à casa do suspeito, no bairro do Méier, Climério já havia desaparecido. Um grande efetivo foi mobilizado em busca do suspeito. Na madrugada, a polícia divulgou uma nota oficial à imprensa, comunicando o conteúdo do depoimento do motorista Nelson Raimundo e informando que determinara a realização de várias diligências para capturar Climério. A operação envolveu cerca de duzentos homens armados, viaturas militares e até mesmo helicópteros, e se estenderam por quatro estados Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul <ref>John W. F. Dulles, Carlos Lacerda: A vida de um lutador p.181</ref>
 
O ponto de táxi de Nelson ficava na Rua Silveira Martins, esquina da Rua do Catete – junto ao então [[Palácio do Catete|palácio presidencial]] – e costumava servir aos integrantes da guarda pessoal de Getúlio. Um desses integrantes, Climério Euribes de Almeida, combinara com o taxista de dar fuga em seu veículo a ele e um [[pistoleiro]], Alcino João do Nascimento.<ref name="observatório" />