Santa Rita Durão: diferenças entre revisões

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{{Info/Escritor
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|nome = Santa Rita Durão
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|nome completo = José de Santa Rita Durão
|nascimento_data = {{dni|lang=br|||1722|si}}
|nascimento_local = [[Mariana|Cata Preta]], [[Brasil]]
|morte_data = {{nowrap|{{morte|lang=pt|||1784|||1722}}}}
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|nacionalidade = [[Luso-brasileiros|luso-brasileiro]]
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|obra-prima = ''[[Caramuru (livro)|Caramurú]]''
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Frei '''José de Santa Rita Durão''' ([[Mariana|Cata Preta]], 1722 — [[Lisboa]], 1784) foi um religioso [[agostiniano]] [[Portugueses|luso]]-[[Brasileiros|brasileiro]]<ref><sup>O termo brasileiro muito antes da independência já era o adjetivo pátrio dos naturais do "Estado do Brasil". Veja por exemplo carta régia dada em Lisboa aos 20 de outubro de 1798 que cria a Vila do Paracatu do Príncipe, ali se lê:…''em diante se denomina Villa de Paracatu do Principe; e que tenha e goze de todos os privilegios, Liberdades, franquezas, honras e isençoens de que gozão as outras Villas do mesmo Estado do Brasil''… (Revista do [[Arquivo Público de Minas Gerais]] - ano I, fasc. II. Imprensa Oficial de Minas Gerais; Ouro Preto; 1896 - pg. 349.)</sup></ref><ref><sup>Rapidamente, na colônia, o comércio do pau-brasil foi abandonado e substituído pela produção de cana-de-açúcar - surgiu o ciclo da cana-de-açúcar; que foi o que atraiu os neerlandeses com a sua Companhia das Índias Ocidentais e Maurício de Nassau (1580). No século XVII, já não se falava mais em comércio de [[pau-brasil]] mas em ouro e diamantes. Portanto, no século XVII, o comércio de pau-brasil já era praticamente inexistente. Por isto, o termo perdeu a conotação de profissão. Veja ainda sobre o assunto: Viagem pela História do Brasil; Jorge Caldeira; Cia. das Letras; São Paulo; 1997 - pg.34</sup></ref>, orador e [[poesia|poeta]] que fez a sua carreira e escreveu a sua obra em [[Portugal]] e no [[Brasil Colônia|Brasil colonial]]. É considerado um dos precursores do [[indianismo]] no [[Brasil]]. Seu poema épico ''[[Caramuru (livro)|Caramuru]]'' é a primeira obra narrativa escrita a ter, como tema, o habitante nativo do Brasil; foi escrita ao estilo de [[Luís de Camões]], imitando um poeta clássico assim como faziam os outros neoclássicos ([[Arcadismo no Brasil|árcades]]).