Andrea Mantegna: diferenças entre revisões

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O Marques Ludovico [[Gonzaga]] de Mantua convidou Mantegna em [[1460]] para ser o ''artista da corte'' pelo alto salário para a época de 75 liras mensais, sendo o primeiro artista eminente a residir em [[Mântua]]. Sua obra maior do período foi pintada num aposento do castelo, hoje conhecida como ''Quarto dos esposos'', uma série de afrescos que incluiam retratos
de membros da família Gonzaga, terminada provavelmente em [[1474]]. Os anos que se seguiram não foram felizes, a morte do filho Bernardino, de Ludovico, de seu sucessor Frederico, que o nomeara ''cavaliere'', e seu caráter irritável lhe traziam dissabores. Mas a eleição de Francesco Gonzaga[[Francisco II Gonzaga]] trouxe novo alento aos artistas. Mantegna comprou uma casa espaçosa perto da igreja de São Sebastião e a decorou com um excesso de pinturas e também obras da época do[[Império Romano]].
 
Mantegna foi convidado em [[1488]], pelo Papa [[Inocêncio VIII]] a pintar [[afresco]]s para a capela do ''Belvedere'', no [[Vaticano]].A série de [[afresco]]s, incluindo um ''Batismo de Cristo'', foi destruída a mando do [[Papa Pio VI]] em [[1780]]. O [[Papa Inocêncio VIII]] tratou Mantegna com menos liberalidade que a corte de [[Mântua]], mas mesmo assim o relacionamento, que durou atë [[1500]], foi satisfatório para ambos. Ele aproveitou para estudar os monumentos antigos, mas se desapontou com a cidade. Voltou para [[Mântua]] em 1490 com uma visão mais literária e amarga da [[Antiguidade]], e teve uma forte conexão intelectual com a nova marquesa, a culta e inteligente [[Isabella d'Este]]. Trouxe consigo nove pinturas em têmpera, ''Triunfo de Cezar'' que provavelmente começara em [[Roma]] e terminou em [[1492]]. Estas sempre foram consideradas entre seus melhores trabalhos, invenção superior esplendorosa e com ensinamentos clássicos. Infelizmente, estão hoje danificadas por péssimas restaurações.