Laércio Caldeira de Andrada: diferenças entre revisões
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'''História''' (do grego antigo ἱστορία, transl.: ''historía'', que significa "pesquisa" "conhecimento advindo da investigação")<sup>[1]</sup> é a ciência que estuda o Homem e sua ação no tempo e no espaço, concomitante à análise
de processos e eventos ocorridos no passado. História como termo também
pode verificar toda a informação do passado que pode ter sido requerida
ou arquivada em todas as línguas por todo o mundo, isto como intermédio
de registros.
Por metonímia, o conjunto destes processos e eventos. A palavra ''história'' tem sua origem nas ''investigações'' de Heródoto, cujo termo em grego antigo é ''Ἱστορίαι'' (''Historíai''). Todavia, será Tucídides
==Vida==▼
o primeiro a aplicar métodos críticos, como o cruzamento de dados e
fontes diferentes. O estudo histórico começa quando os homens encontram
os elementos de sua existência nas realizações dos seus antepassados.
Esse estudo, do ponto de vista europeu, divide-se em dois grandes
períodos: ''Pré-História'' e ''História''.
Os historiadores usam várias fontes de informação para construir a sucessão de processos históricos, como, por exemplo, escritos, gravações, entrevistas (História oral) e achados arqueológicos. Algumas abordagens são mais frequentes em certos períodos do que em outros e o estudo da História também acaba apresentando costumes e modismos (o historiador procura, no presente, respostas sobre o passado, ou seja, é influenciado pelo presente).
Os eventos anteriores aos registos escritos pertencem à Pré-História e às sociedades que co-existem com sociedades que já conhecem a escrita (é o caso, por exemplo, dos povos celtas da cultura de La Tène) pertencem à Proto-História.
== <br> ==
{{Referências}}'''História''' (do grego antigo ἱστορία, transl.: ''historía'', que significa "pesquisa" "conhecimento advindo da investigação")<sup>[1]</sup> é a ciência que estuda o Homem e sua ação no tempo e no espaço, concomitante à análise
de processos e eventos ocorridos no passado. História como termo também
pode verificar toda a informação do passado que pode ter sido requerida
ou arquivada em todas as línguas por todo o mundo, isto como intermédio
de registros.
Por metonímia, o conjunto destes processos e eventos. A palavra ''história'' tem sua origem nas ''investigações'' de Heródoto, cujo termo em grego antigo é ''Ἱστορίαι'' (''Historíai''). Todavia, será Tucídides
o primeiro a aplicar métodos críticos, como o cruzamento de dados e
fontes diferentes. O estudo histórico começa quando os homens encontram
os elementos de sua existência nas realizações dos seus antepassados.
Esse estudo, do ponto de vista europeu, divide-se em dois grandes
períodos: ''Pré-História'' e ''História''.
Os historiadores usam várias fontes de informação para construir a sucessão de processos históricos, como, por exemplo, escritos, gravações, entrevistas (História oral) e achados arqueológicos. Algumas abordagens são mais frequentes em certos períodos do que em outros e o estudo da História também acaba apresentando costumes e modismos (o historiador procura, no presente, respostas sobre o passado, ou seja, é influenciado pelo presente).
Os eventos anteriores aos registos escritos pertencem à Pré-História e às sociedades que co-existem com sociedades que já conhecem a escrita (é o caso, por exemplo, dos povos celtas da cultura de La Tène) pertencem à Proto-História.
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*[http://www.poetaslivres.com.br/poeta.php?codigo=224 Poetas Livres Autores Catarinenses]▼
=== As concepções formais da História ===
Em sua evolução, a História se apresentou pelo menos de três formas.
Do simples registro à análise científica houve um longo processo. São
elas:
* ''História Narrativa'' - O narrador contenta-se em apresentar os acontecimentos sem preocupações com as causas, os resultados ou a própria veracidade. Também não emprega qualquer processo metodológico.
* ''História Pragmática'' - Expõe os acontecimentos com visível preocupação didática (''ver: Didática da história''). O historiador quer mudar os costumes políticos, corrigir os contemporâneos e o caminho que utiliza é o de mostrar os erros do passado. Os gregos Heródoto e Tucídides e o romano Cícero ("A Historia é a mestra da vida") representam esta concepção.
* ''História Científica'' - Agora há uma preocupação com a verdade, com o método, com a análise crítica de causas e consequências, tempo e espaço. Esta concepção se define a partir da mentalidade oriunda das ideias filosóficas que nortearam a Revolução Francesa de 1789. Toma corpo com a discussão dialética (de Hegel e Karl Marx) do século XIX e se consolida com as teses de Leopold Von Ranke, criador do Rankeanismo, o qual contesta o chamado "Positivismo Histórico" (que não é relacionado ao positivismo político de Augusto Comte) e posteriormente com o surgimento da Escola dos Annales, no começo do século XX.
* ''História dos Annales (Escola dos Annales)'' - Os historiadores franceses Marc Bloch e Lucien Febvre fundaram em 1929 uma revista de estudos, a "''Annales d'histoire économique et sociale''",<sup>[5]</sup> <sup>[6]</sup> onde rompiam decididamente com o culto aos heróis e a atribuição da ação histórica aos chamados homens ilustres, representantes das elites (''ver: Revisionismo histórico''). Para estes estudiosos, o quotidiano, a arte, os afazeres do povo e a psicologia social são elementos fundamentais para a compreensão das transformações empreendidas pela humanidade. Surgindo ainda o movimento da Nova História Crítica e da Nova História.
▲*[http://www.poetaslivres.com.br/poeta.php?codigo=224
==Ver também==
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