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{{Info/Escritor
| imagem = Portrait Aragon.jpg
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| nacionalidade = {{FRAb}} [[Franceses|Francês]]
| obras_destaque = ''Les Lettres françaises''<br />''Pour un réalisme socialiste''
| cônjuge =Elsa Triolet
| prémios = [[Prêmio Lênin da Paz]] 1957
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'''Louis Aragon''' ([[Paris]], [[3 de outubro]] de [[1897]] — Paris, [[4 de dezembro]] de [[1982]]) foi um [[Poesia|poeta]] e [[Literatura|escritor]] [[Franceses|Francês]].
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== Biografia ==
Louis Aragon (nascido Louis Andrieux), poeta e romancista francês, nasceu em 03 de outubro de 1897 família era proprietária de uma pensão num bairro abastado da capital francesa. Após concluir os estudos no Liceu Carnot, em 1916, ingressou na Faculdade de Medicina da [[Universidade de Paris]]. Convocado para o serviço militar, serviu como médico auxiliar durante a I Guerra Mundial. Após o conflito, retomou os estudos e conheceu André Breton, que o apresentou ao surrealismo. Nos anos seguintes, dirigiu, juntamente com Philippe Soupault e Breton, a revista ''Littérature''. <br />
'''Louis Aragon '''(Louis Andrieux), poeta e romancista francês, nasceu em 03 de outubro de 1897 família era
Aragon estreou-se como poeta em 1920, com o livro ''Feu de joie'', ao qual seguiram outras publicações, como o romance ''Anicet ou Le Panorama'' (1921), a compilação de contos ''Le libertinage'' (1924) e a narrativa satírica ''Le paysan de Paris'' (1926), entre outras obras. <br />
proprietária de uma pensão num bairro abastado da capital francesa. Após
Em 1928 conheceu Elsa Triolet, escritora russa, cunhada de [[Maiakovski]], que  foi o seu grande amor e com quem se casou. Filiou-se ao Partido Comunista Francês (PCF) e realizou, em 1930, uma visita à [[União Soviética]]. De volta a Paris, distanciou-se dos surrealistas e publicou ''Le front'' ''rouge'' (1930), poema de temática revolucionária, escrito sob a influência de Maiakovski. Nos anos seguintes,
concluir os estudos no Liceu Carnot, em 1916, ingressou na Faculdade de
Aragon publica poemas, artigos de jornal, ensaios e romances de nítida influência marxista. Durante a [[Guerra Civil Espanhola]], alistou-se como voluntário e combateu ao lado dos republicanos. Quando a França foi ocupada pelas tropas nazistas, em 1940, participou da Resistência, assim como [[Paul Éluard]], também militante do PCF. Entre seus livros publicados nesse período destacam-se ''Le crève cour'' (1941) e ''Les yeux d’Elsa'' (1942), sua obra mais conhecida, em que celebra o amor absoluto. <br />
Medicina da Universidade de Paris. Convocado para o serviço militar, serviu
Após a II Guerra Mundial, colabora em jornais e revistas como ''Ce soir'' e ''Les lettres françaises'' e publica outros livros importantes, como ''Elsa'' (1958) e ''Le Fou d'Elsa'' (1963). Entre seus últimos títulos publicados destacam-se os romances ''La mise à mort'' (1965) e ''Blancheou l’oubli'' (1967). Louis Aragon, um dos maiores poetas franceses do século XX e um dos fundadores do
como médico auxiliar durante a I Guerra Mundial. Após o conflito, retomou os
estudos e conheceu André Breton, que o apresentou ao surrealismo. Nos anos
seguintes, dirigiu, juntamente com Philippe Soupault e Breton, a revista ''Littérature''. Aragon estreou como poeta
em 1920, com o livro ''Feu de joie'', ao
qual seguiram outras publicações, como o romance ''Anicet ou Le Panorama'' (1921), a compilação de contos ''Le libertinage'' (1924) e a narrativa
satírica ''Le paysan de Paris'' (1926),
entre outras obras. Em 1928 conheceu Elsa Triolet, escritora russa, cunhada de
Maiakovski, que  foi o seu grande amor e
com quem se casou. Filiou-se ao Partido Comunista Francês (PCF) e realizou, em
1930, uma visita à União Soviética. De volta a Paris, distanciou-se dos
surrealistas e publicou ''Le front'' ''rouge'' (1930), poema de temática
revolucionária, escrito sob a influência de Maiakovski. Nos anos seguintes,
Aragon publica poemas, artigos de jornal, ensaios e romances de nítida
influência marxista. Durante a Guerra Civil Espanhola, alistou-se como
voluntário e combateu ao lado dos republicanos. Quando a França foi ocupada
pelas tropas nazistas, em 1940, participou da Resistência, assim como Paul
Éluard, também militante do PCF. Entre seus livros publicados nesse período
destacam-se ''Le crève cour'' (1941) e ''Les yeux d’Elsa'' (1942), sua obra mais
conhecida, em que celebra o amor absoluto. Após a II Guerra Mundial, colabora
em jornais e revistas como ''Ce soir'' e ''Les lettres françaises'' e publica outros
livros importantes, como ''Elsa'' (1958)
e Le Fou d'Elsa (1963). Entre seus últimos títulos publicados destacam-se
os romances ''La mise à mort'' (1965) e ''Blancheou l’oubli'' (1967). Louis Aragon,
um dos maiores poetas franceses do século XX e um dos fundadores do
surrealismo, faleceu em Paris em 1982.