Concílio Vaticano II: diferenças entre revisões

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A principal resistência ao Concílio era principalmente por causa da Missa Nova - que estava sendo pensada e criada já nessa época - , acusada de ter espírito revolucionário e de tentar tornar a missa "menos católica", já que introduziu a recitação do Cânon em voz alta (que implica uma dessacralização do Cânon), modificou-se a fórmula consecratória (aproximada do rito luterano), removeu-se os numerosos sinais-da-cruz, removido também várias orações milenares, como o salmo ''Judica me (sec XXIIXII)''<ref>Missa Tridentina, Dom Prósper Gueranger p. 22.</ref>; reformas de orações também milenares como no ''Confiteor (sec VIII, XII)''<ref>Missa Tridentina, Dom Prósper Gueranger p. 24.</ref>: antes o sacerdote dizia que se confessa não somente a Deus, mas também à Virgem Maria, ao arcanjo São Miguel, a São João Batista e aos apóstolos: <ref>''Confiteor Deo omnipotenti, beatae Mariae semper Virgini, beato Michaeli Archangelo, beato Joanni Baptistae, sanctis Apostolis Petro et Paulo, omnibus Sanctis, et tibi pater: quia peccavi nimis cogitatione verbo, et opere: '''mea culpa, mea culpa, mea maxima culpa'''. Ideo precor beatam Mariam semper Virginem, beatum Michaelem Archangelum, beatum Joannem Baptistam, sanctos Apostolos Petrum et Paulum, omnes Sanctos, et te Pater, orare pro me ad Dominum Deum Nostrum''.</ref>{{Quote|text = "Eu, pecador, me confesso a Deus todo-poderoso, à bem-aventurada sempre Virgem Maria, ao bem-aventurado são Miguel Arcanjo, ao bem-aventurado são João Batista, aos santos apóstolos são Pedro e são Paulo, a todos os Santos e a vós, Padre, porque pequei ..."}}Depois da reforma, a oração foi modificada. Essa modificação também foi acusada de ter sofrido influência protestante.
 
Segue-se a modificação:{{Quote|text = "Eu, pecador, me confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos, que pequei..."}}