Parmalat: diferenças entre revisões

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Em [[2007]], veio a crise do mercado leiteiro com a apreensão de dois lotes de leite da Parmalat pela [[ANVISA]], porque estavam com suspeita de adulteração com [[soda cáustica]] e [[peróxido de hidrogênio]], H<sub><small>2</small/></sub>O<sub>2</sub>. Foi um escândalo que desvendou a adulteração em duas cooperativas de [[Minas Gerais]] que vendiam leite para a Parmalat e também para outras grandes marcas.
 
Em [[2 de julho]] de [[2009]] a [[Laep]], controladora da Parmalat, anunciou um novo acordo com as empresas que assumirãoassumiram o passivo. As debêntures detidas hoje pelo Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Não-Padronizados Alemanha Multicarteira, que agora valem R$ 120 milhões, serão integralmente alienadas em favor do Emerging Market Special Situations 3 Limited ( ” EMSS ” ). O fundo, no entanto, só ficará com papéis representativos de R$ 85 milhões, que serão convertidos em uma dívida com vencimento em [[31 de agosto]] de [[2010]]. O EMSS receberá ainda uma opção de compra de até 50.893.994 ações classe A da Laep. Os R$ 35 milhões em debêntures restantes serão repassados do EMSS para a Companhia Brasileira de Agronegócios e Alimentação (CBAA). Mediante pagamento de um valor adicional não revelado, a CBAA ficará com as empresas Integralat e Companhia Brasileira de Lácteos. Esta última é dona de ativos como a chamada “unidade de fornos” da Parmalat, onde são produzidos biscoitos. Também é dona da fábrica de Itaperuna (RJ) e das marcas Duchen e Glória, entre outras, além de um centro de distribuição em São Paulo.
 
Um clima de otimismo ronda as ações da controladora da Parmalat Brasil, face esta ser considerada um porto seguro no cenário de crise econômica internacional, isto porque a Parmalat volta-se ao mercado consumidor interno com a venda de produtos de primeira necessidade.