Olivais (Lisboa): diferenças entre revisões

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Entretanto, em consequência do decreto de 18 de julho de [[1885]] e também por força do decreto de 17 de setembro do mesmo ano, a divisão de [[Lisboa]] sofrera, igualmente, modificações, assentando em quatro bairros; «numerados de um a quatro, cada um deles com cinco paróquias civis e estas formadas por um número variável de freguesias eclesiásticas, no número de 44». Os Olivais ficaram no primeiro bairro, sendo a sede município transferida para a povoação de Loures, que passa a constituir a sua denominação, conforme a Carta Régia então firmada pelo Rei (Dom Luís I) e publicada no ''Diário do Governo'' de 26 de Julho de 1886, facto pelo qual esta data é considerada a da criação do Concelho de Loures e constitui o respectivo feriado municipal. Não obstante, em parte nenhuma é mencionada a "extinção" do Município dos Olivais que, em bom rigor, pode considerar-se que continua a existir, redenominado "de Loures" e amputado de parte substancial do seu primitivo território.
 
A Câmara Municipal dos Olivais reuniu, pela última vez como tal, nos [[Paços do Concelho]], agora situados fora do seus limites, no Largo do Leão, em 30 de dezembro de 1886. A vereação era composta por esta forma: presidente, Barão de Vale Formoso, Tomás António Barbosa Leitão; vice-presidente, João Antunes Pomba; e vereadores, Manuel Rodrigues Azevedo, Olegário Luís António de Sousa, Joaquim Marques Ferreira, Fernando Silvestre Alves e Francisco Pereira Pedroso. Em 2 de janeiro de 1887, a edilidade deu posse, nos mesmos [[Paços do concelho|paços]], à vereação da nova Câmara Municipal de [[Loures]], que efetuou, posteriormente a sua primeira sessão. No dia 3, a mesma vereação reuniu, extraordinariamente, para tratar de obras, como a do novo cemitério de [[Loures]], de arrematações urgentes, da [[iluminação pública]], do pessoal municipal e da limpeza de algumas freguesias. A sua primeira sessão ordinária decorreu em 7 de janeiro, mantendo-se a Câmara nos [[Paços do concelho|paços]] do "extinto" Concelho dos Olivais até julho. A sessão do dia 7 foi já efetuada em instalações próprias no "palácio dos marqueses da Praia", no lugar da Mealhada.
===Século XX===
Principiando a vigorar em [[1903]], a última barreira fiscal da cidade teve os seguintes postos, na antiga jurisdição criada por [[João Anes (arcebispo)|D. João Anes]]: na [[Encarnação (bairro de Lisboa)|Encarnação]], cujo prédio ficava em frente da igreja local, demolida em 1940; na Quinta do Cabeço; em [[Moscavide]]; na Rua Conselheiro Mariano de Carvalho, n.ºs 5 a 7; em [[Cabo Ruivo]], com instalação em Vale Formoso de Baixo, no n.º 198-A, que foi demolida; em Braço de Prata, em frente ao Arco das Panelas; e no [[Beato (Lisboa)|Beato]], com prédio em [[Marvila (Lisboa)|Marvila]].