Francisco José de Sousa Soares de Andrea: diferenças entre revisões

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{{Info/Biografia
[[Ficheiro:Barão de Caçapava.jpg|thumb|351x351px|Presidente da Província do Pará - Brigadeiro Francisco José de Sousa Soares de Andréa (Barão de Caçapava).]]
'''Francisco José de Sousa Soares de Andrea''',<ref>Pela grafia arcaica, ''Francisco Joze de Souza Soares d'Andrea''.</ref> primeiro e único '''barão de Caçapava''',<ref>Pela grafia arcaica, ''barão de Cassapava''.</ref> ([[Lisboa]], {{dtlink|lang=br|29|1|1781}} — [[São José do Norte]], {{dtlink|lang=br|2|10|1858}}) foi um [[militar]] e [[político]] [[Portugal|luso]]-[[brasil]]eiro.
 
==Vida==
Filho de José Joaquim Soares de Andrea e de Isabel Narcisa de Santana e Sousa.
 
==Carreira==
Entrou como voluntário no exército português em 1796, foi nomeado cadete em 1797.<ref name="silva">SILVA, Alfredo P.M. ''Os Generais do Exército Brasileiro, 1822 a 1889''. M. Orosco & Co., Rio de Janeiro, 1906, vol. 1, 949 pp.</ref> Fez o Curso de Engenharia e Navegação e participou da campanha de 1801 em Portugal.<ref name="silva" />
 
Instalou-se no [[Brasil]] com a família real em 1808. Comandou a brigada de engenheiros no [[Pará]] em 1817.<ref name="silva" /> Permaneceu no Brasil depois da independência, tendo tomado parte da [[Guerra Cisplatina]], incluindo a [[batalha de Ituzaingó]] em 1827.<ref name="silva" />
 
Após a [[abdicação de D. Pedro I]], tornou-se um importante membro da [[Sociedade Militar]] (que pregava a restauração de D. Pedro I ao poder), foi por isso perseguido, preso na [[Presiganga]] de [[Santos]] em 1833<ref>[http://www.revistasusp.sibi.usp.br/scieloOrg/php/reference.php?pid=S0034-83092008000100006&caller=www.revistasusp.sibi.usp.br&lang=pt TRINDADE, Cláudia Moraes. A reforma prisional na Bahia oitocentista. Rev. hist. online. 2008, n.158, pp. 157-198. ISSN 0034-8309.]</ref> e teve que responder ao conselho militar.<ref name="silva" />
 
Foi [[Presidente (província)|presidente]] das [[Província#No Brasil|províncias]] do [[Pará]], de 9 de abril de 1836 a 7 de abril de 1839, onde combateu a [[cabanagem]]; de [[Santa Catarina]], de 17 de agosto de 1839 a 26 de junho de 1840; do [[Rio Grande do Sul]], de 27 de julho a 30 de novembro de 1840, tendo derrotado nos combates de [[Laguna (Santa Catarina)|Laguna]] os [[Revolução Farroupilha|farroupilhas]] liderados por [[Giuseppe Garibaldi]]; de [[Minas Gerais]], nomeado em 1843, permanecendo no cargo até 1844; da [[Bahia]], de 22 de novembro de 1844 a 1846, e em 10 de abril de 1848 voltou a ser presidente da província do [[Rio Grande do Sul]], permanecendo no cargo até 6 de março de 1850.{{Info/Biografia
|nome =Francisco José de Sousa Soares de Andrea
|imagem =Barão de Caçapava.jpg
[[Ficheiro:Barão|legenda de Caçapava.jpg|thumb|351x351px| =Presidente da Província do Pará - Brigadeiro Francisco José de Sousa Soares de Andréa (Barão de Caçapava).]]
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|assinatura =
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'''Francisco José de Sousa Soares de Andrea''',<ref>Pela grafia arcaica, ''Francisco Joze de Souza Soares d'Andrea''.</ref> primeiro e único '''barão de Caçapava''',<ref>Pela grafia arcaica, ''barão de Cassapava''.</ref> ([[Lisboa]], {{dtlink|lang=br|29|1|1781}} — [[São José do Norte]], {{dtlink|lang=br|2|10|1858}}) foi um [[militar]] e [[político]] [[Portugal|luso]]-[[brasil]]eiro.
 
==Vida==
Filho de José Joaquim Soares de Andrea e de Isabel Narcisa de Santana e Sousa.
 
==Carreira==
Entrou como voluntário no exército português em 1796, foi nomeado cadete em 1797.<ref name="silva">SILVA, Alfredo P.M. ''Os Generais do Exército Brasileiro, 1822 a 1889''. M. Orosco & Co., Rio de Janeiro, 1906, vol. 1, 949 pp.</ref> Fez o Curso de Engenharia e Navegação e participou da campanha de 1801 em Portugal.<ref name="silva" />
 
Instalou-se no [[Brasil]] com a família real em 1808. Comandou a brigada de engenheiros no [[Pará]] em 1817.<ref name="silva" /> Permaneceu no Brasil depois da independência, tendo tomado parte da [[Guerra Cisplatina]], incluindo a [[batalha de Ituzaingó]] em 1827.<ref name="silva" />
 
Após a [[abdicação de D. Pedro I]], tornou-se um importante membro da [[Sociedade Militar]] (que pregava a restauração de D. Pedro I ao poder), foi por isso perseguido, preso na [[Presiganga]] de [[Santos]] em 1833<ref>[http://www.revistasusp.sibi.usp.br/scieloOrg/php/reference.php?pid=S0034-83092008000100006&caller=www.revistasusp.sibi.usp.br&lang=pt TRINDADE, Cláudia Moraes. A reforma prisional na Bahia oitocentista. Rev. hist. online. 2008, n.158, pp. 157-198. ISSN 0034-8309.]</ref> e teve que responder ao conselho militar.<ref name="silva" />
 
Foi [[Presidente (província)|presidente]] das [[Província#No Brasil|províncias]] do [[Pará]], de 9 de abril de 1836 a 7 de abril de 1839, onde combateu a [[cabanagem]]; de [[Santa Catarina]], de 17 de agosto de 1839 a 26 de junho de 1840; do [[Rio Grande do Sul]], de 27 de julho a 30 de novembro de 1840, tendo derrotado nos combates de [[Laguna (Santa Catarina)|Laguna]] os [[Revolução Farroupilha|farroupilhas]] liderados por [[Giuseppe Garibaldi]]; de [[Minas Gerais]], nomeado em 1843, permanecendo no cargo até 1844; da [[Bahia]], de 22 de novembro de 1844 a 1846, e em 10 de abril de 1848 voltou a ser presidente da província do [[Rio Grande do Sul]], permanecendo no cargo até 6 de março de 1850.{{Info/Biografia
Marechal, foi também responsável pela comissão de demarcação dos limites fronteiriços entre o [[Brasil Império|Império do Brasil]] e a [[Uruguai|República Oriental do Uruguai]] em 1854. Nesta época fundou a localidade de [[Santa Vitória do Palmar]], no sul do [[Rio Grande do Sul]].<ref name=silva/>