Albertinho Fortuna: diferenças entre revisões

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'''Alberto Fortuna''' Vieira de Azevedo ([[Porto]], [[28 de outubro]] de [[1922]] - [[Niterói]], [[1 de julho|1º de julho]] de [[1995]]) foi um [[cantor]] [[brasileiro]].
 
Nasceu em [[Vila Nova de Gaia]], perto da cidade do [[Porto]], em [[Portugal]]. Seus pais estavam fazendo turismo por lá. Veio para o Brasil aos seis meses de vida, sua família se fixando em [[Niterói]]. Residia no bairro Santa Rosa e estudava no Colégio Salesiano, destacando-se no coro da escola.
 
Quando tinha oito anos, convidado por um amigo da família, foi cantar na [[Rádio Mayrink Veiga]] e, conseguindo agradar ao público, para lá retornou várias vezes, já pedindo um cachê de 10 mil réis.
 
Continuou seus estudos no [[Instituto de Humanidades]], cujo diretor era [[Gomes Filho]], conhecido [[jornalista]] e [[compositor]], que estava inaugurando em Niterói a [[Rádio Sociedade do Rio de Janeiro]], da qual era diretor. Albertinho foi um dos pioneiros da emissora, em [[1936]].
 
Nesse ano, [[Zezé Fonseca]] providenciou seu retorno para a Mayrink Veiga, pedindo a [[César Ladeira]], diretor artístico da rádio, que o testasse. Albertinho foi aprovado e contratado por 400 mil réis mensais, recebendo também de Ladeira o slogan de '''O garoto que vale ouro'''. Um menino de treze anos, apresentou-se várias vezes junto de [[Carmen Miranda]], a maior estrela da emissora.
 
Parou de cantar por dois anos devido à fase da mudança de voz, retornando, em [[1938]], na [[Rádio Tupi]]. Depois de uma temporada na mesma, foi para a [[Rádio Educadora do Brasil]], convidado por [[Saint Clair Lopes]] e [[Luís Vassalo]].
 
Em [[1940]], mudou-se para a [[Rádio Nacional]], onde passou a fazer parte do [[Trio Melodia]], criado para o lançamento do programa “Um milhão de melodias”, que começou a ser apresentado em [[1943]], ao lado de [[Nuno Roland]] e [[Paulo Tapajós]]. Pela qualidade de seus integrantes, o trio gravaria vários discos e acompanharia muitos dos melhores cantores da época.
 
Entretanto, Albertinho continuou sua carreira solo paralelamente e, em [[1944]], gravou o primeiro disco na [[Continental Discos|Continental]], acompanhado das [[Três Marias]], com o samba ''Ai, que saudades da Amélia'' ([[Ataulfo Alves]] e [[Mário Lago]]). Sua segunda gravação, no ano seguinte, foi a valsa “Meu coração te fala”, de [[Pedro Raimundo]], o qual o acompanhou no [[acordeom]] e uma declamação. Foi um grande sucesso. Também alcançou grande êxito no [[carnaval]] de [[1947]], com a ''Marcha dos gafanhotos'' ([[Eratóstenes Frazão]] e [[Roberto Martins]]).
 
Apesar disso, Albertinho é prestigiado principalmente como cantor romântico. Gravou muitas versões, entre as quais a do tango ''Mano a mano'', de [[Carlos Gardel]] e E. Razzano, com versão de [[Flores Ghiaroni]], em [[1952]]. Em [[1959]], gravou o [[samba-canção]] ''Eu sei que vou te amar'' ([[Tom Jobim]] e [[Vinícius de Moraes]]).
 
Gravou ainda pelos selos [[RCA Victor|Victor]], [[Star]], Carnaval e, majoritariamente, Continental, onde gravou seus elepês: “Tangos de ontem e hoje” ([[1956]]), “Albertinho Fortuna canta tangos inesquecíveis” ([[1957]]), “Tudo é amor” ([[1959]]), “Tangos inesquecíveis” ([[1960]]) e “Prelúdio” ([[1963]]).
 
=={{Ver também}}==
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*[[Lista de cantores do Brasil]]
 
{{mínimo}}
 
[[Categoria:Cantores do Brasil]]