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O {{PEPB|rádon/radão/radónio|radônio}} (do [[latim]] ''radonium'' - derivado do [[rádio (elemento químico)|rádio]]) é um elemento químico com o símbolo '''Rn'''. Foi descoberto por [[Robert B. Owens]] e [[Ernest Rutherford]] em [[1899]]. É um gás nobre que se difunde em ambientes de convívio humano por meio de materiais de construção, solo e água, podendo continuar seu processo de fissão emitindo partículas alfa, beta e gama, e submetendo os ambientes à existência de radioatividade. A radioatividade devida ao radônio equivale a 54% das radiações a que estamos sujeitos[ref].
 
== Características principais ==
É um elemento gasoso radioativo, enquadrado dentro dos chamados "gases nobres". Na forma gasosa, é incolor, inodoro e insípido; na forma sólida, tem cor avermelhada. Na tabela periódica, situa-se na coluna 8A, com o número 86 e símbolo Rn. A sua massa atômica é de 222, o que implica que tem por média 136 nêutrons. No estado neutro, possui o mesmo número de elétrons e de prótons, 86.
 
== Aplicações ==
O radônio tem sido aplicado como fonte de radiação em terapias contra o câncer, oferecendo algumas vantagens sobre o elemento rádio. Utiliza-se também como indicador radioativo para a detecção de fuga de gases, e também na medida da velocidade de escoamento de fluidos. Além disso, é utilizado em sismógrafos e como fonte de nêutrons.
 
== História ==
Em 1899, [[Robert B. Owens]] percebeu que a radioatividade dos compostos de tório expostos ao ar era reduzida. [[Rutherford]] estudou tal fenômeno e descobriu que o [[tório]] "emitia" um gás radioativo, que ficou então conhecido por "emanação do tório". Em 1900, F. E. Dorn verificou que o mesmo se passava com o [[Rádio (comunicação)|rádio]], e, em 1903, A. Debierne e F. O. Giesel reconheceram as mesmas "emanações" no [[actínio]]. Estas "emanações" foram posteriormente identificadas como radônio, um elemento químico à parte daqueles observados inicialmente.
 
== Ocorrência e obtenção ==
O átomo de radônio é altamente instável. Todos os seus isótopos têm meias-vidas curtas, com exceção de seu único isótopo naturalmente encontrado, o Rn-222, cuja meia-vida é de aproximadamente 4 dias. O radônio geralmente apresenta [[decaimento alfa]], transformando-se em polônio, mas seu isótopo mais pesado também pode sofrer decaimento beta, transformando-se em [[frâncio]]. O radônio é formado do decaimento do rádio e, portanto, todos os minerais que contêm rádio têm também radônio.
 
== Isótopos ==
O radônio é produto da desintegração do rádio (elemento 88), elemento altamente radioativo, assim como do tório (elemento 90), de onde vem o nome de um dos seus isótopos, tóron, de meia-vida de 55 segundos e de massa atômica 220 u. O isótopo 219Rn chama-se actínion, é produto da desintegração do actínio e tem meia-vida de 4 segundos. Além desses, o radônio tem 22 isótopos artificiais, produzidos em reações nucleares por transmutação artificial em cíclotrons e aceleradores lineares. O isótopo mais estável é o 222Rn, também o mais abundante, com uma meia-vida de 3,8 dias e produto da desintegração do 226Ra. Ao emitir partículas alfa, converte-se num isótopo do elemento polônio. O isótopo pode ser retirado por destilação fracionada.
 
== Precauções ==
Quando existe uma concentração considerável de radônio no ambiente, o gás entra em contato com os pulmões por inalação. Essa incorporação supõe uma contaminação radioativa.
As partículas alfa emitidas pelo radônio são altamente ionizantes, mas têm pouco poder de penetração -- tão pouco que não são capazes de atravessar a nossa pele ou uma simples máscara. No entanto, ao inalar o gás, esse escasso poder de penetração converte-se num problema, já que as partículas não conseguem escapar de nosso corpo e depositam nele toda a sua energia, podendo ocasionar lesões ou patologias de gravidade diversa, de acordo com a quantidade de radônio inalado.
 
O radônio é a segunda maior causa de morte de câncer de pulmão nos Estados Unidos, atrás apenas do cigarro. É provado por estudos da [[Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos|EPA]] (Environmental Protection Agency dos EUA) que em torno de 20.000 pessoas morrem por ano por causa desse elemento químico.
 
Como é um gás incolor e inodoro, é impossível de detectar a olho nú, sendo necessário recorrer a dispositivos chamados de detetores de radão, para determinar a concentração média num edifício.
 
É possível minimizar a quantidade de radão que entra num edifício, através da instalação de um sistema de ventilação adequado, chamado de sistema de mitigação de radão, recorrendo a empresas especializadas na mitigação do gás radão. A [[Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos|EPA]] (Environmental Protection Agency dos EUA) afirma que mais de 1,7 milhões de edifícios nos Estados Unidos da América, já possuem algum tipo de sistema de mitigação de radão instalado.
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