Rodrigo Álvares Pereira: diferenças entre revisões

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'''Rodrigo Álvares Pereira''' (c. 1330 - d. 8 de Fevereiro de 1390) foi um nobrefidalgo e militar português.
 
==Biografia==
Rodrigo Álvares Pereira era filho unigénito de D. [[Álvaro Gonçalves Pereira]] e de Iria Vicente e meio-irmão mais velho de D. [[Nuno Álvares Pereira]].<ref name="NFP">{{citar livro|autor=[[Manuel José da Costa Felgueiras Gaio]]|título=[[Nobiliário das Famílias de Portugal]]|editora=|ano=1941|páginas=tt.º Pereiras|id=§1 N13}}</ref>
 
Foi 1.º [[Senhorialismo|Senhor]] do [[Morgado]] de [[Águas Belas]],<ref name="NFP"/> Vínculo instituído com Confirmação Real de D. [[Afonso IV de Portugal]] de 6 de Outubro de 1347, por doação de Álvaro Fernandes, seu [[Tutor]] e [[Escudeiro]] do Infante D. Pedro de Portugal, tendo sido instituído por El-Rei a 6 de Setembro de 1356 o [[Morgado]] da [[Quinta]] de [[Orjais]] e de [[Águas Belas]], em [[Ferreira do Zêzere (freguesia)|Ferreira do Zêzere]], com todas as dependências, Senhorio, [[Couto]], [[Honra (circunscrição)|Honra]], [[Jurisdição]] e [[Padroado]] da [[Igreja]]. A instituição do Morgado de Águas Belas viria a ser confirmada por D. Pedro I a 20 de PortugalMaio de 1361.
 
Foi legitimado por Carta Real de D. [[Pedro I de Portugal]] de 26 de Agosto de 1357, dada em [[Torres Vedras]].<ref name="NFP"/>
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Foi pedido pelo Rei D. [[Henrique II de Castela]] como refém da paz, depois duma das duas primeiras [[Guerras Fernandinas]].<ref name="NFP"/>
 
Acrescem, ainda, outros Senhorios que lhe foram doados, agora por D. [[Fernando I de Portugal]], a 14 de Dezembro de 1375, como as [[vila]]s de [[Sousel]], [[Vila Nova da Baronia|Vila Nova]], [[Vila Ruiva]], e as [[azenha]]s de Anhalouro e de Bamlhequero, no termo de [[Estremoz]].
Inicialmente, apoiou e serviu D. [[João I de Portugal]], que ainda lhe fez algumas mercês, dando-lhe nomeadamente as [[vila]]s de [[Sousel]], de [[Vila Nova]] no termo de [[Estremoz]],<ref name="NFP"/> e de [[Vila Nova de Cerveira]] a 9 de Março de 1386 (Livro 1, Fólio 155), mas passou, pouco depois, a [[Coroa de Castela|Castela]],<ref name="NFP"/> pois, a 8 de Fevereiro de 1390, o mesmo [[Rei]] deu a Gonçalo Rodrigues de Novais, seu [[Vassalo]], todos os [[direito]]s, [[renda]]s, [[tributo]]s e [[foro]]s de Vila Nova de Cerveira, «assy como a tijnha R.o aluarez pireira que se foe pa castella» (Livro 2, Fólio 4v).
 
Rodrigo Álvares Pereira, que lutou ao lado de D. João I, o Mestre de Avis, na defesa de [[Lisboa]] contra os Castelhanos e no Cerco de [[Torres Novas]], viria a ser aprisionado na sequência desta última batalha, e libertado em [[Santarém]], quando esta cidade voltou à posse de Coroa Portuguesa.
 
Inicialmente, apoiou e serviu D. [[João I de Portugal]], que ainda lhe fez algumas mercês, dando-lhe nomeadamente as [[vila]]s de [[Sousel]], de [[Vila Nova]] no termo de [[Estremoz]],<ref name="NFP"/> e de [[Vila Nova de Cerveira]] a 9 de Março de 1386 (Livro 1, Fólio 155), mas, fruto de algumas "desinteligências", passou, pouco depois, a [[Coroa de Castela|Castela]], perdendo algumas mercês,<ref name="NFP"/> pois, a 8 de Fevereiro de 1390, o mesmo [[Rei]] deu a Gonçalo Rodrigues de Novais, seu [[Vassalo]], todos os [[direito]]s, [[renda]]s, [[tributo]]s e [[foro]]s de Vila Nova de Cerveira, «assy como a tijnha R.o aluarez pireira que se foe pa castella» (Livro 2, Fólio 4v), e onde viria a morrer.
 
Casou com Maria Afonso do Casal,<ref name="NFP"/> filho de Afonso Rodrigues do Casal, Escudeiro, e de sua mulher Teresa Gonçalves Coutinho, filha de [[Gonçalo Martins Coutinho]] e de sua mulher Maria Garcia de Aragão, da qual teve três filhos: