Nuno Álvares Pereira: diferenças entre revisões

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[[Imagem:Batalha02.jpg|thumb|esquerda|300px|Estátua de Nuno Álvares Pereira, do escultor [[Leopoldo de Almeida]], em frente ao [[Mosteiro da Batalha]].]]
[[Imagem:F.Rosa 2009 091.jpg|thumb|esquerda|300px|Réplica da espada de D.Nuno Álvares Pereira na igreja de [[Flor da Rosa]].]]
Segundo Fernão Lopes, D. Nuno Álvares Pereira foi um dos filhos naturais de [[D. Álvaro Gonçalves Pereira]], Prior da [[Ordem do Hospital]], e Iria Gonçalves do Carvalhal. Era meio-irmão mais novo de [[Rodrigo Álvares Pereira]], D. Frei [[Pedro Álvares Pereira]] e [[Diogo Álvares Pereira]] e irmão mais novo de [[Fernão Álvares Pereira]]. D. Nuno Álvares Pereira cresceu na casa do seu pai até aos seus treze anos<ref name="ReferenceA">Chronica do Condestabre de Portugal Dom Nuno Alvarez Pereira</ref> e foi lá que se iniciou ''"como bom cavalgante, torneador, justador e lançador"'' e sobretudo onde ganhou gosto pela leitura, lia nos ''"livros de cavallaria que a pureza era a virtude que tornara invenciveis os heroes da Tavola Redonda, e procurava que a sua alma e corpo se conservassem immaculados"''.<ref name="disponível online">CORDEIRO, Valério Aleixo (1921), ''Vida do Beato Nuno Alvarez Pereira'', 2. edição, Livraria Catholica, Lisboa. ([http://ia351416.us.archive.org/3/items/vidadobeatonunoa00cordiala/vidadobeatonunoa00cordiala.pdf disponível online])</ref> Foi com essa idade que entrou para a côrte de D. [[D. Fernando I de Portugal|Fernando de Portugal]], onde foi feito cavaleiro pela rainha ao mesmo tempo que seu irmão [[Diogo Álvares Pereira|Diogo]] era armado cavaleiro pelo rei com uma armadura emprestada por [[D. João I de Portugal|D.João, o Mestre de Avis]] (a partir daí tornaram-se amigos), depois de uma missão de reconhecimento ao exército de Castela que passava por Santarém a caminho de Lisboa. Nessa missão, o jovem fez um relatório indicando que apesar de ser um exército grande, era mal comandado e que com uma pequena força bem comandada seria possível vencer.
 
Decidido a manter-se virgem, foi profundamente contrariado (e praticamente obrigado pelo pai) que aos 16 anos casou com [[Leonor de Alvim]] em 1376, viúva de um primeiro casamento, sem filhos e rica em [[Vila Nova da Rainha (Azambuja)|Vila Nova da Rainha]], freguesia do concelho de [[Azambuja]]. O nobre casal estabeleceu-se no Minho (supõe-se que em Pedraça [[Cabeceiras de Basto]]), em propriedade de D. Leonor de Alvim. O pai com este casamento garantia o futuro do filho, pois não tinha direito a suceder-lhe no cargo de prior que viria a ser ocupado pelo irmão D. Pedro que tomaria o partido de Castela.