Democracia cristã: diferenças entre revisões
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Mas, com o passar dos tempos, a grande maioria dos partidos democrata-cristãos começaram a sentir muitas dificuldades, causados essencialmente pela evolução da [[Igreja Católica]] e a secularização da sociedade ocidental. A Igreja Católica, depois do [[Concílio do Vaticano II]], reconheceu a legitimidade do pluralismo político dos cristãos desde que as ideias políticas destes não sejam contrárias aos ensinamentos do Cristianismo. Este reconhecimento foi uma das causas do declínio dos conflitos entre a Igreja e o Estado e isto deixou os partidos de inspiração religiosa sem causas, tornando-os cada vez mais semelhantes com os outros partidos políticos. Tendo perdido a sua especificidade confessional, eles passaram a ocupar o espaço dos partidos conservadores que se ausentaram do espectro político.
Apesar destas dificuldades, os partidos democrata-cristãos e as características principais da sua ideologia conseguiram sobreviver à custa de uma evolução dos seus programas
== Democracia cristã em Portugal ==
O único partido político [[Portugal|português]] com representação parlamentar que
Mas, um facto curioso é que o CDS-PP, apesar das suas características democrata-cristãs, não é membro da [[Internacional Democrata Centrista]], que reúne os partidos democrata-cristãos e os partidos de ideologia de [[centro-direita]] e de [[centro]] (ao contrário do CDS, o [[Partido Social Democrata (Portugal)|PSD]] é membro desta organização política internacional)<ref>[http://www.cdi-idc.com/membersorted.php?landID=30 Membros portugueses da União Internacional Centrista]</ref>. Actualmente, o CDS é só membro do [[Partido Popular Europeu]] e da [[União Internacional Democrata]]<ref>[http://www.idu.org/regional_list.aspx?id=5 Membros da União Internacional Democrata]</ref>.
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Também o [[Partido da Democracia Cristã]] (PDC) existiu em Portugal desde 1974, tendo contudo sido ilegalizado durante o período do chamado PREC - [[Processo Revolucionário em Curso]], na sequência dos acontecimentos do dia [[11 de Março]] de [[1975]]. Ainda reapareceu na cena política portuguesa, após o [[25 de Novembro]] de 1975, mas viria a ser extinto em [[2004]]. Uma das principais figuras do PDC foi [[Sanches Osório]].
Nas [[eleições legislativas portuguesas de 2005|eleições legislativas]] de [[2005]], o CDS-PP obteve apenas 12 cadeiras na [[Assembleia da República (Portugal)|Assembleia da República]] (AR). Nas [[eleições legislativas portuguesas de 2009|eleições legislativas]] de [[2009]], o CDS-PP conquistou 21 deputados, conseguindo assim uma grande subida e tornando-se na terceira força política na AR (o número total de deputados na AR é de 230). Nas [[eleições legislativas portuguesas de 2011|eleições legislativas]] de [[2011]], o partido subiu o seu número de deputados de 21 para 24, acabando, posteriormente, por formar governo com o [[Partido Popular Democrático|Partido
Na sequência da despenalização do aborto em [[Portugal]] em [[2008]], surgiu o [[Partido Cidadania e Democracia Cristã]], aprovado pelo Tribunal Constitucional a [[1 de julho|1 de Julho]] de [[2009]] (sob o nome de '''Portugal pró Vida'''), que defende os princípios da Democracia Cristã e da [[Doutrina Social da Igreja|doutrina social da Igreja]].
O principal defensor da Democracia Cristã na [[Esquerda política|esquerda]] em [[Portugal]] é Cláudio Anaia, líder dos [[Socialismo cristão|Socialistas Católicos]], activista em movimentos sociais conta a pobreza e na defesa de doentes , mandatário nacional dos movimentos [[Pró-Vida|pró-vida]] e contra o aborto.
== Democracia cristã no Brasil ==
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