Metempsicose: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 4:
'''Metempsicose''' ([[Língua grega|gr.]] μετεμψύχωσις, ''meta'' “alem de”, ''psiquê'' “alma”) é o termo genérico para [[transmigração]] ou teoria<ref>"Metempsicose", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa ([http://www.priberam.pt/dlpo/Metempsicose em linha]), 2008-2013, (consultado em 22-01-2014).</ref> da transmigração da [[alma]], de um corpo para outro, seja este do mesmo tipo de ser vivo ou não. Essa crença não se restringe à [[reencarnação]] humana, mas abrange a possibilidade da alma humana encarnar em animais ou vegetais. Era uma crença amplamente difundida na [[Pré-história]] e na [[Antiguidade]], sendo encontrada entre os [[egípcios]], [[gregos]], [[Império Romano|romanos]], [[chineses]] e na [[Índia]], etc,. Entre os [[budismo tibetano|budistas tibetanos]] essa migração é possível, embora muito rara (os budistas descrevem várias formas de reencarnação, sob vários contextos diferentes). Os esquimós e outros povos atuais considerados "primitivos" mantém a mesma convicção.
 
Segundo a [[Doutrina Espírita]], aopõe-se teoriaà doutrina da metempsicose é falsa, pois a transmigração da alma do homem para o animal implicaria na ideia de retrogradação evolutiva, o que entra em desacordo com um dos principais pontos da doutrina, que diz que o espírito apenas progride, nunca retrograda.
 
O termo é encontrado em [[Pitágoras]] e [[Platão]]. Acredita-se que Pitágoras aprendeu seu significado com os [[Egito Antigo|egípcios]], que por sua vez aprenderam com os [[Índia|indianos]]. A problemática desse raciocínio é a divergência entre as crenças. Platão e os indianos não acreditavam na metempsicose. Utilizavam o termo na ausência de outro como sinônimo de reencarnação. Já os egípcios, estes sim, acreditavam na metempsicose (como ela é descrita aqui). Dessa maneira, sendo o termo grego, há polêmica quanto ao seu significado.