Marquês de Condorcet: diferenças entre revisões

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Condorcet dividia sua história do progresso espiritual em dez épocas. Da primeira a nona ele narra, ou diz que irá narrar, uma vez que seu Esboço é escrito inteiro no futuro, a trajetória da humanidade desde o início hipotético até a Revolução Francesa. Na décima época o autor pretende mostrar os progressos que a humanidade fará no futuro.
 
Apesar de seu pensamento motrar uma série de semelhanças à concepção histórica de outros pensadores anteriores como Diderot e d’Alambert, Condorcet é caracterizado como o último dos iluministas e o que melhor representou o seu jeito de pensar, em outras palavras: ele criou o que chamaram de “formulação canônica daquilo que se convencionou chamar de ideologia do progresso” .
 
A ideia de escrever sobre o progresso do espírito humano já era acalentada por Condorcet há muitos anos: em [[1782]] no discurso de seu ingresso na [[Academia de Ciências de Paris]] já defende um dos traços principais de sua teoria: a superioridade do presente com relação ao passado: “''Pela primeira vez o sistema geral dos conhecimentos humanos foi desenvolvido. O método de descobrir a verdade tornou-se uma arte que se pode aprender, a [[razão]] enfim encontrou o seu caminho. O gênero humano não cairá mais na obscuridade. Não está mais em poder de homem algum apagar esta chama''” .