Francisco IV Gonzaga: diferenças entre revisões

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== Biografia ==
Francisco Gonzaga era o filho primogénito de [[Vicente I Gonzaga]], [[duque de MantuaMântua|duque reinante de Mântua]] e [[Duque de Monferrato|Monferrato]], destinado a suceder a seu pai à frente dos destinos dos ducados soberanos do noroeste de [[Península Itálica|Itália]] que eram desde há séculos feudo da [[Casa de Gonzaga]]. Com o objectivo de consolidar o poder da família, casou em [[Turim]], a [[19 de fevereiro]] de [[1608]], com [[Margarida de Saboia, Duquesa de Mântua|Margarida de Saboia]], filha de [[Carlos Emanuel I de Saboia|Carlos Emanuel I]], [[duque de Saboia]], numa aliança matrimonial destinada a reduzir as tensões entre ambos os ducados e a garantir uma presença da família de Saboia no poder ducal de Mântua.
 
Apesar deste casamento ser apresentado como uma forma de aproximar duas das mais importantes famílias reinantes do noroeste da península italiana, desde há muito em conflito pela posse da [[Marca de Monferrato]], na realidade tinha por detrás razões bem distintas: da parte dos Gonzaga pretendia-se eliminar qualquer pretensão residual sobre o trono de Monferrato; da parte dos Saboia, prevendo as futuras dificuldades dos Gonzaga em assegurar a sucessão no trono ducal, criar um laço familiar que permitisse uma mais fácil influência sobre a sucessão em Mântua e Monferrato.
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A sucessão não foi aceite pacificamente pela [[Casa de Saboia]], que impediu que a sucessão no ducado de Monferrato seguisse a lei sálica, já que tradicionalmente aquele ducado fora um [[Marquês|marquesado]] onde a linha feminina sucedia no trono. Em consequência, Carlos Emanuel I enviou o seu filho [[Vítor Amadeu I de Saboia|Vítor Amadeu]] para impor Maria Gonzaga como duquesa de Monferrato, o que conseguiu, ficando sua mãe, Margarida de Saboia, como regente.
 
Um evento que marcou o curto período em que foi duque reinante foi a disputa com [[RanuccioRainúncio FarneseI Farnésio]], [[Anexo:Lista dos duques de Parma|duque de Parma]], um acérrimo inimigo de seu pai, que após a morte daquele o havia acusado de liderar uma conjura alguns anos antes. O conflito parecia encaminhar-se para mais uma guerra, mas a acção diplomática da Casa de Saboia e do embaixador da [[França]] permitiu manter a paz entre as facções desavindas.
 
== Bibliografia ==