Fernão da Silveira, o Moço: diferenças entre revisões

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'''Fernão da Silveira''', conhecido como ''o Moço'' (? - [[Avinhão]], 8 de Setembro de 1489), foi um poeta português.
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'''Fernão da Silveira''', conhecido como ''o Moço'', foi um poeta português.
 
==Biografia==
Filho primogénito de [[João Fernandes da Silveira]], que mais tarde veio a ser o 1.º [[Barão de Alvito]], e de sua primeira mulher e prima, da qual foi segundo marido, Violante Pereira Mendes.
 
A 30 de Agosto de 1469, D. [[Afonso V de Portugal]] faz quitação a Fernão da Silveira e a João da Silveira, filhos do Dr. João Fernandes da Silveira, do [[Fidalgo do Conselho|Conselho]] e [[Regedor]] da [[Casa da Suplicação]], e de Violante Pereira, sua prima, e a seu pedido, de toda a [[prata]], [[dinheiro]]s e outros [[bens móveis]] que ficaram por morte de sua mãe, e dos quais ficaram [[Administrador]]es por seu pai, por precisarem de dinheiro para continuar os seus estudos emna [[Universidade de Salamanca|Salamanca]].
Foi [[Poeta]], constando do ''[[Cancioneiro Geral]]'' de [[Garcia de Resende]].
 
Pela graça das suas [[sátira]]s, Fernão da Silveira foi um Poeta palaciano que se notabilizou, figurando muitos dos seus versos no ''[[Cancioneiro Geral]]'' de [[Garcia de Resende]].<ref name="GEPB">{{citar livro|autor=Vários|título=[[Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira]]|editora=Editorial Enciclopédia, L.da|ano=|páginas=Volume XXVIII|id=907}}</ref>
A 30 de Agosto de 1469, D. [[Afonso V de Portugal]] faz quitação a Fernão da Silveira e a João da Silveira, filhos do Dr. João Fernandes da Silveira, do [[Fidalgo do Conselho|Conselho]] e [[Regedor]] da [[Casa da Suplicação]], e de Violante Pereira, sua prima, e a seu pedido, de toda a [[prata]], [[dinheiro]]s e outros [[bens móveis]] que ficaram por morte de sua mãe, e dos quais ficaram [[Administrador]]es por seu pai, por precisarem de dinheiro para continuar os seus estudos em [[Universidade de Salamanca|Salamanca]].
 
Foi [[Escrivão da Puridade]] de D. [[João II de Portugal]].<ref>{{citar livro|autor=Vários|título=[[Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira]]|editora=Editorial Enciclopédia, L.da|ano=|páginas=Volume XXVIII|id=906-7}}</ref>
Casou com Beatriz de Sousa, filha de [[João de Melo, 1.º Senhor do Redondo|João de Melo]] e de sua segunda mulher Mécia de Sousa, sem geração.
 
Tornou-se, depois, inimigo de D. João II, e entrou na conspiração de D. [[Diogo, Duque de Viseu|Diogo]], 4.º [[Duque de Viseu]] e 3.º [[Duque de Beja]], pelo que foi perseguido, sendo forçado a esconder-se em [[Setúbal]], em casa dum velho [[Escudeiro]] de seu pai, de seu nome João Pegas. Depois de buscas minuciosas, como não tivesse sido encontrado, os Inquiridores supuseram que, efectivamente, não estaria ali escondido, mas continuaram convencidos de que João Pegas conhecia o paradeiro do filho de seu [[Amo]], a quem nunca traiu, a despeito de ameaças e de promessas de grande recompensa, caso declarasse onde ele se encontrava. O Escudeiro havia-o ocultado dentro duma [[cova]], tapada por uma [[arca]] sem fundo, e, como muito naturalmente deitava comestíveis para dentro da arca, assim o ia sustentando, sem que ninguém o suspeitasse. Certo dia, uma [[Escravidão|escrava]] [[Africanos|negra]], ouvindo gemidos vindos de dentro da arca, correu assustada a avisar o Amo, e este, receando alguma indiscrição, atirou a escrava a um [[poço]], quando esta estava a tirar [[água]]. Só meses depois conseguiu escapar-se para [[Coroa de Castela|Castela]], graças ao auxílio dum [[mercador]] de [[Sevilha]]. D. João II, enfurecido ao tomar conhecimento da fuga e, ainda mais, por haver sido informado que Fernão da Silveira tinha sido muito bem acolhido na [[Corte (realeza)|Corte]] dos [[Reis Católicos]], D. [[Isabel I de Castela]] e D. [[Fernando V de Castela]], por influência do 1.º [[Conde de Benavente]], amigo de seu pai, pediu insistentemente a sua [[extradição]]. Receando que esta fosse concedida, o foragido passou a [[Reino de França|França]], mas ainda aí a cólera implacável de D. João II o perseguiu, chegando mesmo a [[Assassínio a soldo|assalariar um assassino]], o [[emigrante]] [[Catalães|Catalão]] [[Conde de Pallars]], para o matar, tendo, assim, sido [[Assassínio|assassinado]] nas [[rua]]s de [[Avinhão]], a 8 de Setembro de 1489. A sua morte indignou [[Luís XI de França]], e o [[Conde]] de [[Pallars]] foi [[Prisão|preso]] e punido severamente, mas D. João II intercedeu, e o castigo foi menos severo do que deveria ser.<ref name="GEPB"/>
 
Casou com Beatriz ou Brites de Sousa, filha de [[João de Melo, 1.º Senhor do Redondo|João de Melo]] e de sua segunda mulher Mécia de Sousa. Foi pai de [[João da Silveira]], semtambém geraçãoPoeta apreciado.<ref name="GEPB"/>
 
==Fontes==
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* [[Manuel Eduardo Maria Machado de Abranches de Soveral]], ''Os filhos e netos do «muj honrrado barom» Dom Frei Lopo Dias de Souza, 8.º mestre da Ordem de Cristo'', 2004.
 
{{NF||1489|Fernao Silveira, Moco}}
[[Categoria:Escrivães da Puridade]]
[[Categoria:Poetas de Portugal]]
[[Categoria:Escritores de Portugal]]
[[Categoria:Portugueses assassinados]]