Lourenço José Boaventura de Almada: diferenças entre revisões

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|ocupação = tenente-coronel, deputado do Conselho e Mestre-sala da Casa Real
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'''Lourenço José Boaventura de Almada Cirne Peixoto''' ({{nascimento|14|6|1758}} — {{falecimento|11|5|18151814}}),<ref name="DMP">{{citar livro|autor=[[António Henrique Rodrigo de Oliveira Marques]]|título=Dicionário de Maçonaria Portuguesa|editora=|ano=|páginas=Volume I|id=Colunas 42}}</ref> [[fidalgo do Conselho]], (13.º representante do título [[conde de Avranches|condado de Avranches]]), foi o 1.º [[conde de Almada]] criado por D. [[Maria I de Portugal|Maria I]], por despacho de [[29 de Abril]] de [[1793]], confirmado por carta de [[4 de Maio]] de [[1793]]<ref>[http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=1967897 (D.) LOURENÇO DE ALMADA, ANTT, Registo Geral de Mercês de D. Maria I, liv.22, f. 249]</ref>, a seu favor e dos seus descendentes<ref>Conde de Almada, Lourenço de Almada, «Figura Notável no Tempo dos Franceses, D. Lourenço José Boaventura de Almada», Lisboa, 1973, pág. 3</ref>.<ref name="DMP"/>
 
Exerceu[[Fidalgo]] da [[Casa Real]] e grande [[Proprietário]],<ref name="DMP"/> exerceu oos cargocargos de [[mestre-sala]] da [[Casa Real]]<ref>[http://digitarq.dgarq.gov.pt/details?id=1978032 Alvará. Mestre Sala da Casa Real, Registo Geral de Mercês de D. Maria I, liv.16, f. 315]</ref>, de [[deputado]] da [[Junta dos Três Estados]],<ref name="DMP"/> e de presidente da [[Junta da Administração e Arrecadação da Real Fazenda]].
 
Era [[senhor]] dos [[Senhorio dos Lagares d’El-Rei|Lagares d´El-Rei]], 11.º senhor de [[Pombalinho (Soure)|Pombalinho]] e foi, na [[Ordem de Cristo]], [[Alcaides e Comendadores de Proença-a-Velha|alcaide e comendador de Proença-a-Velha]], comendador de [[São Miguel de Acha]] e de S.São Vicente de [[Vimioso]].
 
Ascendeu ao posto de [[tenente-coronel]] de [[cavalaria]]<ref>Consta do texto do despacho da mercê do título de Conde de Almada, em 4 de Maio de 1793, assinado pelo secretário de estado dos negócios do Reino em nome da Rainha.</ref> e, tal como seu pai, preencheu o lugar de [[capitão-general]] dos [[Açores]], do qual foi o terceiro (D. Antão havia sido o 1.º capitão-general dessa mesma [[Capitania Geral dos Açores]]).
Nomeado a [[15 de Julho]] de [[1795]]<ref>[http://www.madeira-edu.pt/ceha/tabid/1536/Default.aspx Carta Patente de Governador Capitão Geral das Ilhas dos Açores a D. Lourenço de Almada, Conde de Almada. 15/07/1795. D. Maria I, Lv. 27, fl. 366, Alguns núcleos documentais relacionados com os arquipélagos dos Açores e da Madeira existentes em arquivos e bibliotecas de Lisboa, Isabel Branquinho]</ref>, mas apenas desembarcou em [[Angra do Heroísmo|Angra]] a [[6 de Novembro]] de [[1799]]<ref name="DMP"/> "e nesse mesmo dia houve posse"<ref>[http://pt.wikisource.org/wiki/Anais_da_Ilha_Terceira/III/IV Francisco Ferreira Drummond, Anais da Ilha Terceira, Tomo III, Capítulo IV]</ref>.
 
Na sua ida para os Açores, foi acompanhado pela esposa, a qual faleceu de parto na noite de 22 para [[23 de Novembro]] de [[1801]], aquando do nascimento do seu filho primogénito que viria a ser o 2.º conde de Almada.
Em Outubro de [[1804]]<ref>1804, Junho, 7 - Outubro, 27, Lisboa. OFÍCIO do secretário de estado da Marinha e Ultramar, visconde de Anadia (João Rodrigues de Sá e Melo Meneses e Souto Maior), ao oficial maior de sua secretaria, João Filipe da Fonseca, mandando passar portaria para o desembarque da família do conde de Almada. - Torre do Tombo, AHU_CU_Reino, Cx. 295, pasta 16.</ref><ref name="DMP"/> ou [[1805]] com a chegada do seu sucessor partiu para [[Lisboa]]<ref>[http://pt.wikisource.org/wiki/Anais_da_Ilha_Terceira/III/V Francisco Ferreira Drummond, Anais da Ilha Terceira, Tomo III, Capítulo V]</ref>, possivelmente no mesmo [[bergantim]] ilustrado com seu [[título nobiliárquico]], chamado "Conde de Almada", que anos antes tinha trazido daí a vacina contra o "o contágio das bexigas" que grassava estas ilhas.
 
Conta [[Afonso de Ornelas]], na sua pesquisa que fez sobre sobre esta família, que: "'' de volta dos Açores, já no desempenho do cargo de [[deputado]] da [[Junta dos Três Estados]], quando da [[Primeira invasão francesa de Portugal|1.ª invasão francesa]], em [[1808]], com aquele fôlego patriótico de que os Almadas foram autêntico símbolo e que sempre se manifestou quando a [[Independência de Portugal|independência da Pátria]] estava em perigo, revoltou-se contra o desejo de muitos que queriam agradecer a [[Napoleão]] a forma como tinha recebido uma Deputação portuguesa que o foi cumprimentar a [[Baiona]], como pedir vergonhosamente que enviasse a Portugal um seu Príncipe para [[Regente]]''<ref>[[Afonso de Ornelas|Affonso de Ornellas]], «''Os Almadas na História de Portugal''», Lisboa, 1942, p. 26</ref>".
 
Há igualmente notícia que tinha sido [[toureiro|cavaleiro tauromáquico]]. Nomeadamente que terá actuado sozinho num dos dias compreendidos entre 11 de Agosto a 25 de Outubro de [[1787]] a quando de uma grande festa real organizada nessa mesma cidade<ref>Bibliotheca Historica de Portugal e seus Dominios Ultramarinos, na Typographia .. do Arco do Cego, 1801, página 312-313</ref>.
 
Iniciado na [[Maçonaria]] em data desconhecida e com nome simbólico desconhecido, pertenceu à [[Loja Amizade]], de [[Lisboa]], afecta ao [[Grande Oriente Lusitano]].<ref name="DMP"/>
 
== Dados genealógicos ==
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[[Categoria:Casa de Almada]]
[[Categoria:Fidalgos da Casa Rea]]
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[[Categoria:Condes de Almada]]
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[[Categoria:Maçons do século XIX]]