Videoarte: diferenças entre revisões

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=== Século XXI ===
Nos dias atuais, a videoarte está se encaminhando, para instalações interativas. Os antigos vídeos que antes eram editados em modo linear agora são realizados com a ajuda de softwares e outros programas digitais. Alguns artistas aderiram a proporções cinematográficas para exibições de seus vídeos, utilizando-se da ambientação que esse proporciona. Outros ainda preferem instalações em museus, que ainda se mantém um lugar consagrado para o artista, e que agora conta com uma maior adaptação aos projetos. Não posso me esquecer dos artistas que também fazem vídeos para serem exibidos em raves e festas em torno de eventos musicais, criadores de websites, webdocumentários, além daqueles que são residentes em emissoras de televisão, fazendo vinhetas e afins. Todas as transformações atuais ocorridas no processo de criação não abalaram de forma alguma a videoarte como meio de transmissão de ideias, e sim colaborou para que artistas re-analisassem as novas possibilidades que estão à sua frente. A tendência é a da mutação, análise crítica e criação, ad eternum. Na videoarte se tem o jogo das sensações: oivocêvocê a vê como um todo, não como um processo que se constrói aos poucos, porque ela nada mais é do que uma ideia condensada a ser transmitida pela ferramenta audiovisual, qualquer que esta seja.
 
O vídeo trabalha em uma concepção independente de uma linha de ações óbvias e esperadas, o que renova a experiência do observador, tornando-o ativo e co-criador. A videoarte permite uma interação perceptiva mais contemporânea de proximidade com o público (o público pode facilmente ser um videoartista) e também menos “museificada”, lembrando o que Rafael França, grande videoartista brasileiro disse: “O antigo aviso de ‘Favor não tocar’ foi substituído pelo ‘Favor tocar’ e, se você quiser, ‘Favor pisar’.”<ref>(FRANÇA, 1997)</ref>. A obra só está completa em contato direto com a criação intelectual do observador e sua correspondente resposta.
 
==== Bibliografia ====