Atentado do Riocentro: diferenças entre revisões

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O fracasso nas investigações do atentado e do envolvimento da linha dura do regime no episódio levou à renúncia do ministro chefe da Casa Civil, [[Golbery do Couto e Silva]]. Apesar de todas as evidências, o caso foi arquivado e só foi reaberto em 1999, quando o ex-chefe do SNI, general [[Octávio de Medeiros]], disse que soube do atentado uma hora antes que acontecesse; posteriormente declarou que a informação lhe fora dada pelo general [[Newton Cruz]], que já saberia do plano um mês antes.<ref>{{citar web |autor=[[Jornal do Brasil|JB]] Online |data=15 de fevereiro de 2008 |url=http://jbonline.terra.com.br/editorias/pais/papel/2008/02/15/pais20080215019.html |publicado=[[Terra Networks]] |título=Morre o general que negou o caso Riocentro |acessodata= }}</ref> Mas segundo a narrativa de Cruz, ele próprio só teria sido informado, uma hora antes do atentado, que se planejava no [[DOI]] do Rio um atentado contra o [[Riocentro]]. E essa informação teria sido obtida pelo coronel Perdigão. Quatro anos depois de deixar o poder, o general [[Golbery do Couto e Silva]], fundador do SNI, contou que ''"o Medeiros'' [general Octávio Aguiar de Medeiros, chefe do SNI] ''disse que o Riocentro tinha sido coisa do Coelho Neto'' [general José Luís Coelho Neto], ''mas hoje em dia eu não sei se ele realmente tinha elementos para dizer aquilo. O fato é que ele disse".''<ref>{{citar web |url=http://www2.uol.com.br/JC/_1999/2410/ega2410.htm |publicado=[[Universo Online]] |autor= |título=A atualidade do Riocentro chama-se impunidade |data= |acessodata= |obra=Por Élio Gáspari}}</ref>
 
Em maio de 2014, a Justiça Federal, atendendo a pedido do Ministério Público Federal, determinou ao Exército Brasileiro que lhes fossem encaminhadas as folhas de alterações de quatro oficiais da reserva, denunciados, juntamente com outros réus, por crimes neste atentado. Segundo a denúncia, os militares reformados [[Wilson Luiz Chaves Machado]], proprietário do Puma no qual teria ocorrido a explosão, [[Nilton de Albuquerque Cerqueira]], [[Newton Cruz]], [[Edson Sá Rocha]], [[Divany Carvalho Barros]] e o ex-delegado [[Cláudio Antônio Guerra]] devem responder pelos crimes de homicídio tentado, formação de quadrilha ou bando, transporte de explosivos, fraude processual e favorecimento pessoal. Em julho de 2014, O Tribunal Federal da 2ª Região concedeu habeas corpus a quatro dos oficiais da reserva denunciados por julgar que os crimes estariam prescritos.<ref>{{citar web|URL = http://www.cbnfoz.com.br/editorial/politica/02072014-164781-justica-concede-habeas-corpus-a-4-denunciados-por-caso-riocentro|título = Justiça concede habeas corpus a 4 denunciados por caso Riocentro|data = 02 de Julho 2014|acessadoem = 29 de julho de 2014|autor = CBN Foz do Iguaçu|publicado = CBN Foz do Iguaçu}}</ref>
 
== Reabertura do caso ==