Átomo: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
correção erros de português
Linha 194:
[[File:Gold foil experiment conclusions.svg|thumb|A [[experiência de Geiger-Marsden]]:<br /> ''Em cima:'' os resultados esperados de acordo com o [[modelo de Thomson]]; as partículas alfa passariam pelo átomo com desvio irrisório.<br /> ''Em baixo:'' os resultados observados, que deram mais tarde origem ao [[modelo de Rutherford]]; uma pequena parte das partículas foram desviadas pala concentração de carga positiva do núcleo.]]
{{AP|Elétron|modelo atómico de Thomson|modelo atómico de Rutherford}}
O físico [[Joseph John Thomson]], através do seu trabalho com [[raios catódicos]] em [[Tubo de Crookes|tubos de Crookes]], descobriu em 1897 o [[eletrãoelétron]] e a sua natureza [[Partícula subatómica|subatómica]], o que destruiu o conceito de átomos enquanto unidades indivisíveis.<ref name="nobel1096">{{citar web| autor=The Nobel Foundation | url=http://nobelprize.org/nobel_prizes/physics/laureates/1906/thomson-bio.html | título=J.J. Thomson | acessodata=19 de agosto de 2015}}</ref> O tubo de Crookes consiste numa ampola que contém apenas [[vácuo]] e um dispositivo elétrico que faz os eletrões de qualquer material condutor saltar e formar feixes, que são os próprios raios catódicos. Thomson descobriu que os raios catódicos são afetados por [[campo elétrico|campos elétrico]]s e [[campo magnético|magnético]]s, e deduziu que a deflexão dos raios catódicos por estes campos são desvios de trajetória de partículas muito pequenas de carga negativa – os eletrões. Thomson acreditava que os eletrões se encontravam distribuídos pelo átomo, com a respetiva carga elétrica equilibrada pela presença de um mar uniforme de carga positiva – o [[modelo atómico de Thomson]].<ref name="columbia">{{Citar web |url=http://www.infoplease.com/encyclopedia/science/crookes-tube.html |título=Crookes tube |autor=The Columbia Electronic Encyclopedia, 6ª ed. |data=2012 |acessodata=31 de março de 2014}}</ref>
 
No entanto, em 1909, um grupo de investigadores sob a orientação do físico [[Ernest Rutherford]] bombardeou uma folha de outro com iões de hélio e descobriu que uma pequena percentagem era defletida com ângulos muito maiores do que aqueles que eram previsíveis segundo o modelo de Thomson. Rutherford interpretou a [[Experimento de Geiger-Marsden|experiência da folha de ouro]] como uma sugestão de que a carga positiva de um átomo e a maioria da sua massa estavam concentradas num núcleo no centro do átomo, enquanto os eletrões orbitavam à sua volta de forma semelhante aos planetas à volta do sol – o [[modelo atómico de Rutherford]]. Os iões de hélio com carga positiva perto deste núcleo denso seriam então defletidos em ângulos muito maiores.<ref>{{citar periódico | last=Rutherford | first=E. | título=The Scattering of &alpha; and &beta; Particles by Matter and the Structure of the Atom | jornal=Philosophical Magazine | ano=1911 | volume=21 | páginas=669–88 | url=http://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/14786440508637080?journalCode=tphm17}}</ref>