Editora Vozes: diferenças entre revisões

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==Expansão da tipografia==
A expansão da [[tipografia]] começou breve, uma vez que os compêndios escritos para alunos da Escola São José começaram a ser encomendados por várias outras escolas católicas. Cabe ressaltar que esse material didático teve papel fundamental no movimento de resistência da Igreja Católica contra o avanço da filosofia positivista, então crescente.
A partir do êxito daquelas publicações, a tipografia começou a produzir outras obras destinadas ao público católico, entre elas, ainda em 1907, a revista Vozes de [[Petrópolis]], a qual, tendo chegado a todos os estados do país, tornou-se mais conhecida do que a própria editora, terminado por mudar seu nome, em [[1911]].
 
A relevância dos serviços prestados pela editora é, de fato, inegável. A Vozes tem sido, desde seus primeiros tempos, o maior veículo de divulgação de cultura religiosa do Brasil, fomentando os movimentos intelectuais católicos, donde surgiram figuras do porte de [[Tristão de Athayde]] e Gustavo Corção, entre tantos outros. Muitos dos mais importantes livros escritos no mundo sobre temas cristãos foram, como a Imitação de Cristo, traduzidos pela empresa franciscana.
Nos anos 70, durante o período de repressão, a editora destacou-se pela corajosa publicação de obras em defesa da liberdade, como Tortura Nunca Mais e a Voz dos Vencidos, e também pela publicação de livros fundamentais para o estudo acadêmico, sobretudo nas áreas de teologia, filosofia e psicologia.
 
Nos anos 70, durante o período de [[Anos de chumbo|repressão]], a editora destacou-se pela corajosa publicação de obras em defesa da liberdade, como [[Tortura Nunca Mais]] e a [[Voz dos Vencidos]], e também pela publicação de livros fundamentais para o estudo acadêmico, sobretudo nas áreas de [[teologia]], [[filosofia]] e [[psicologia]].
Hoje, depois de a Editora Vozes espalhar filiais por Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, bem como lojas por todo o país, ela está entre as cinco maiores do Brasil. Seu lucro é reinvestido na empresa e é destinado a obras assistenciais. A editora produz 15 novos títulos a cada mês, além de reimprimir outros 30 ou 40. Sobressaindo ainda por sua linha editorial segura e diversificada, a Vozes prova que, ao contrário do que muitos insistem em dizer, o Brasil desfruta de um imenso potencial dentro da indústria cultural.
 
Hoje, depois de a Editora Vozes espalhar filiais por Rio de Janeiro, São Paulo e [[Belo Horizonte]], bem como lojas por todo o país, ela está entre as cinco maiores do Brasil. Seu lucro é reinvestido na empresa e é destinado a obras assistenciais. A editora produz 15 novos títulos a cada mês, além de reimprimir outros 30 ou 40. Sobressaindo ainda por sua linha editorial segura e diversificada, a Vozes prova que, ao contrário do que muitos insistem em dizer, o Brasil desfruta de um imenso potencial dentro da [[indústria cultural]].
 
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