António José de Sousa Manuel de Meneses: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 110:
Neste contexto, o conde de Vila Flor que em 1826 fora nomeado governador das armas da província do [[Alentejo]], não tardou a ver-se obrigado a reprimir algumas insurreições militares que se levantaram naquela Província a favor do absolutismo. A guarnição do [[Algarve]] agitava-se também no mesmo sentido. O Governo, sentindo-se encurralado, pede ajuda a Inglaterra, que envia uma divisão para acalmar os ânimos, mas, que, em vez disso, apenas contribui para acirrar o sentimento nacionalista.
 
O general [[João Carlos Gregório Domingos Vicente Francisco de Saldanha Oliveira e Daun]], futuro 1.º [[conde de Saldanha|conde]] e 1.º [[duque de Saldanha]], que era então [[Ministério da Guerra|Ministro da Guerra]], correu a pôr-se à frente das forças constitucionais na região ao sul do [[Tejo]], conseguindo, a custo, debelar a insurreição algarvia. Logo de seguida, sendo obrigado, pela crescente instabilidade política em Lisboa, a regressar ao seu posto de ministro, confiou o comando das operações militares no Alentejo ao conde de Vila Flor, que destroçou as forças comandadas porpelo brigadeiro [[António LúcioTavares Magessi Tavares]] e obrigou-as a procurar refúgio em Espanha.
 
O conde de Vila Flor passou então com as suas forças para o norte do Tejo, reunindo-as com as forças comandadas pelo general [[Francisco de Paula de Azeredo Teixeira de Carvalho]], que manobravam nas [[Beira (Portugal)|Beiras]], e com as do brigadeiro [[António José Claudino Pimentel]], que com uma pequena divisão descia também de [[Trás-os-Montes]].