Thomas Hardy: diferenças entre revisões

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Hardy, porém, transcendia a esses arquétipos. Ele criava personagens femininas reais, assim como os homens podiam ser. Suas mulheres, nos romances, trabalhavam, suavam, sentiam as dores físicas do trabalho, preocupavam-se com seu bem-estar. O autor não valorizava apenas as qualidades físicas de suas personagens, mas também seu psicológico. Tentava, portanto, trazer suas personagens a homens e mulheres reais, sem o estereótipo criado pela população do século XIX.
 
Por ser assim, Hardy precisava arcar, muitas vezes, com as críticas ferinas que eram-lhe dadas na época. O fato é que o autor, em sua transgressão mais do que necessária, criava caminhos para o reconhecimento das mulheres. Ele abolia o status quo, criando possibilidades de desestruturar as fundações da sociedade, bem como saindo do lugar comum que as pessoas tinham de que ou a mulher era considerada pura ou p*** (com o perdão da palavra). Para Hardy, todos os personagens tinham seus lados ruins e seus lados bons, suas virtudes e seus defeitos, assim como todas as pessoas do mundo real. [[File:Women and Sexuality in the Novels of Thomas Hardy.jpeg|thumb|Livro Women and Sexuality in the Novels of Thomas Hardy.]]
 
Esse caráter não maniqueísta utilizado, permitia que as heroínas dos romances pudessem se expor ao mundo, expressando tanto a ousadia, quanto a intimidade. Assim como todos nós temos ambos os momentos. Hardy não se preocupava nem um pouco em descrever cenas explicitamente íntimas, pois isso estava no caráter do ser humano. E era isso que fazia sua obra ao mesmo tempo que muito poética, muito controversa para os padrões da época.