Legio X Fretensis: diferenças entre revisões

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Em 66, a Décima e a [[Legio V Macedonica|V ''Macedonica'']] foram para [[Alexandria]] para uma invasão da [[Etiópia antiga|Etiópia]] planejada por [[Nero]]. Porém, as duas legiões foram enviadas para a [[Judeia (província romana)|Judeia]] para sufocar uma revolta. Após passarem o inverno em [[Ptolemaida (Palestina)|Ptolemaida]] (moderna [[Acre (Israel)|Acre]]), a X ''Fretensis'' e a V ''Macedonica'' foram realocadas para a cidade de [[Cesareia Marítima]] (67 - 68), movimento que se deu por causa do grande número de legiões que estavam se acumulando em Ptolemaida, sob [[Marco Úlpio Trajano]], futuro governador da Síria e pai do imperador [[Trajano]]. Durante o mesmo inverno, o campo de Cesareia da Décima e da Quinta hospedou Vespasiano, que foi forçado a ir de volta para [[Roma]] no ano seguinte (o "[[ano dos quatro imperadores]]"), onde ele conseguiu tomar o poder. O filho de Vespasiano, [[Tito (imperador)|Tito]] terminou a tarefa de sufocar a revolta.
 
Quando {{ilc|Taríquaca|Tarichacae}} ({{lang-la|''Tarichacae''}}) e [[Gamla (Israel)|Gamla]] foram conquistadas, a X ''Fretensis'' se mudou para [[Citópolis]] (a moderna [[Bete-Seã]]), a oeste do [[Rio Jordão]]. No verão de 68, a X ''Fretensis'' destruiu o [[mosteiro]] de [[Qumran]]], onde se acredita terem se originado os [[Manuscritos do Mar Morto]]. Ela acampou em [[Jericó]] para o inverno.
 
Em 70, a revolta em toda a Judeia já tinha sido esmagada, exceto pela cidade de Jerusalém e umas poucas fortalezas, incluindo [[Masada]]. Neste ano, a X ''Fretensis'', junto com a V ''Macedonica'', a XII ''Fulminata'' e a [[Legio XV Apollinaris|XV ''Apollinaris'']] começaram o cerco a Jerusalém, coração da revolta. A Décima acampou no [[Monte das Oliveiras]]. Durante o cerco, ela ganhou fama pelo seu uso efetivo de diversas [[máquinas de guerra]], principalmente por ser capaz de atirar rochas que pesavam um [[talento (moeda)|talento]] (por volta de 25 kg) por uma distância de dois ''[[furlong]]s'' (400m) ou mais. Os projéteis de suas [[balista]]s causaram severos danos às muralhas da cidade. De acordo com [[Flávio Josefo]] (no volume III de sua ''[[A Guerra dos Judeus]]''), Lárcio Lépido era o comandante da X ''Fretensis''. O cerco durou por cinco meses e a população, cercada, passou por todos os horrores da fome e da doença. Finalmente, o assalto combinado de todas as legiões conseguiu tomar a cidade, que foi então submetida a uma [[Destruição de Jerusalém|meticulosa destruição]].