Eduardo Santos Silva: diferenças entre revisões

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Em consequência da sua oposição à [[Ditadura Militar (Portugal)|Ditadura Militar]], foi preso logo em [[1927]], por apoiar a fracassada ''[[Revolução de Fevereiro]]'', a primeira manifestação de vulto contra a recém-instaurada ditadura. Por não ceder nas suas convicções, entre [[1930]] e [[1931]] esteve desterrado no [[Funchal]],onde exerceu medicina e participou na [[Revolta da Madeira]].
 
Em [[1931]] assina, ao lado de [[Tito de Morais]] e [[José Norton de Matos|Norton de Matos]], um manifesto da [[Aliança Republicana-Socialista]], o que desencadeia nova onda de repressão, em resultado da qual foi em [[1935]] saneado do lugar de professor efectivo no [[Liceu Alexandre Herculano]].<ref name="sigarra"/>
 
Apesar de lhe ser reconhecido grande empenho e dedicação nas suas funções clínicas na Santa Casa da Misericórdia, em [[1945]], após cerca de 20 anos de serviço, foi exonerado por ter entrado em conflito com a mesa da [[Santa Casa da Misericórdia do Porto]], na altura pró-salazarista. Afastado da direcção clínica do Hospital Rodrigues Semide, redige um manifesto exigindo eleições livres e participou, com quatro dos seus seis filhos (Eduardo, [[Artur Santos Silva (pai)|Artur]], Osvaldo e Fernando) no [[Movimento de Unidade Democrática]], a estrutura unificadora da oposição ao salazarismo. Mantém a sua atividade clínica no seu consultório na Rua Formosa até aos 75 anos.
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Deixou publicados vários compêndios para o Ensino Secundário.<ref name="DMP"/>
 
Em [[1949]] discursou ao lado de [[José Norton de Matos|Norton de Matos]] no comício da [[Fonte da Moura]] e em [[1958]] foi incentivado a candidatar-se à [[Presidência da República]], mas resolveu apoiar o general [[Humberto Delgado]], que recebeu no [[Porto]], num dos momentos mais fulgurantes da sua campanha.
 
Na comemoração do seu 80.º aniversário, realizadas em 1959, foi homenageado com um jantar que reuniu cerca de 300 pessoas.