Alfred Loisy: diferenças entre revisões

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Publica seu trabalho em [[1903]]. Entretanto, a [[Santa Sé]], que mantinha um apertado controlo doutrinário dos estabelecimentos católicos, suspende Loisy e suas obras são colocadas no [[Index]] dos livros proibidos. Em [[1908]], perde sua cátedra de filosofia na [[Universidade de Paris]] e finalmente é excomungado pelo [[Papa]] [[São Pio X]].
 
Após sua [[excomunhão]], foi professor de histórias das religiões no ''Collège de France'', onde, com liberdade de cátedra, lecionou de 1909 a 1926; foi também professor de [[história das religiões]], desde 1924, na ''Ecole des Hautes Études''. No final de sua vida, foi ignorado e posto em descrédito.
 
Passados mais de sessenta anos de sua morte, a [[teologia]] de Loisy foi reabilitada, sendo reconhecida sua importância inclusivamente em certos meios católicos. Segundo Loisy, o cristianismo teria surgido como o resultado da superação de sua fase inicial, na qual os primeiros discípulos de Jesus acreditavam na iminente [[Parusia]], que conduziria à concretização do [[Reino de Deus]].
 
Em virtude da demora dessa segunda vinda, formou-se a organização institucional da Igreja e, com o tempo, houve a cristalização das doutrinas em [[dogma]]s. Loisy, passando a um plano generalizado, admitiu que a religião evoluiria no curso dos tempos, até assumir a forma de religião universal, fundada na noção de [[humanidade]].