Infinito absoluto: diferenças entre revisões

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João Carvalho (discussão | contribs)
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:O infinito sempre surge em três contextos: primeiro quando ele se apresenta em sua forma mais completa, em uma entidade sobrenatural completamente independente, ''in Deo'', a qual denomino de Infinito absoluto ou simplesmente de Absoluto, segundo quando ele ocorre no eventual, mundo criado; terceiro quando a mente o entende ''em abstracto'' como uma magnitude matemática, numero ou tipo ordenação. [2]
 
Cantor também mencionou esta idéiaideia em sua famosa carta para [[Richard Dedekind]] em [[28 de Julho]] [[1899]] [[#Endnotes|<sup>*</sup>]]:
 
:Uma [[multiplicidade]] é dita [[bem-ordenada]] se ela atende a condição que cada sub- multiplicidade tenha um [[Elemento (matemática)|elemento]] inicial; tal como uma multiplicidade de uma pequena seqüênciasequência. Agora eu contemplo o sistema de todos os números representado por ''Ω''. O sistema ''Ω'' é naturalmente ordenado de acordo com sua magnitude, formando uma ''seqüênciasequência''. Agora adicionemos 0 como um elemento extra para esta seqüênciasequência, e certamente colocaremos 0 na primeira posição então ''Ω''* é ainda uma seqüênciasequência .. da qual podemos facilmente nos convencer que cada número que ocorre nela é um [[número ordinal]] da seqüênciasequência de todos seus elementos precedentes. Agora ''Ω''* (e conseqüentementeconsequentemente também ''Ω'') não pode ter uma multiplicidade consistente. Para que ''Ω''* seja consistente, tal como um conjunto bem-ordenado, um numero ''Δ'' deve ser anexado para que ele se torne maior que todos os números do sistema ''Ω''; o número ''Δ'', contudo, também pertence ao sistema ''Ω'', porque ele engloba todos os números. Portanto ''Δ'' deve ser maior que ''Δ'', o que é uma contradição. Portanto o sistema ''Ω'' de todos os numerosnúmeros ordinais é uma inconsistência, multiplicidade '''infinito absoluto'''.''
 
== O paradoxo de Burali-Forti ==
{{AP|[[Paradoxo de Burali-Forti]]}}
 
A ideia que a coleção de todos os números ordinais não possa existir logicamente, parece ser muito [[paradoxo|paradoxal]]. Isto é relatado no ''paradoxo'' de Cesare Burali-Forti para o qual não pode existir nenhum [[número ordinal]] máximo. Todos estes problemas retornam a idéiaideia que, para cada propriedade que pode ser definida logicamente, existe um conjunto de todos os objetos que tem esta propriedade. Contudo, como no argumento de Cantor (acima), esta idéiaideia conduz a certas dificuldades.
 
Mais genericamente, como notado por [[A.W. Moore]], não pode haver o fim para o processo de formação de [[conjunto]]s, e, portanto, não pode existir uma coisa tal como o ''conjunto de todos os conjuntos'', ou o ''conjunto hierárquico''. Além disto, qualquer conjunto de totalidade deve ser um conjunto de si próprio, portanto enganando-se de certa forma em dentro da [[hierarquia]] e portanto, falhando em conter cada conjunto.
 
Uma solução padrão para este problema é encontrada na [[Teoria de conjuntoconjuntos de Zermelo]], a qual não permite a formação irrestrita de conjuntos de propriedades arbitrarias. Além disto, nós devemos formar um conjunto de todos os objetos que tenham uma dada propriedade, em um senso limitado, enquanto (esperançosamente) preservando a consistência da teoria.
 
Contudo, enquanto isto resolve de modo limpo este problema lógico, o problema lógico permanece. Parece natural que o conjunto de individualidade devam existir, tão logo tais individualidades existam. Realmente em uma forma ingénua, [[teoria de conjunto]] pode ser dita como baseada nesta noção. A correção de Zermelo parece concluir para nós a noção particularmente curiosa de uma [[classe (teoria dos conjuntos)|classe apropriada]]: uma classe de objetos que não tenham qualquer existência formal, como um objeto (conjunto), em dentro de nossa teoria. Por exemplo, a classe de todos os conjuntos uma classe apropriada.