Irmandades do Divino Espírito Santo: diferenças entre revisões

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Sobre as origens do culto e dos rituais utilizados, pouco se sabe. A corrente dominante filia o culto açoriano ao Divino Espírito Santo nas celebrações introduzidas em Portugal pela [[Rainha Santa Isabel]], que por sua vez as teria trazido do seu [[Aragão]] natal. De facto existem notícias seguras da existência do culto nos séculos XIV e XV em Portugal.
 
O seu centro principal parece ter sido em torno de [[Tomar]] (a Festa dos Tabuleiros parece ter aí raiz), localidade que era sede do priorado da [[Ordem de Cristo]], a que foi confiada a tutela espiritual das novas terras, incluindo dos Açores. Outro centro relevante foi [[Alenquer (Portugal|Alenquer]], localidade onde, por volta de [[1280]], a rainha Santa Isabel terá introduzido em Portugal a primeira celebração do Império do Divino Espírito Santo, provavelmente influenciada por [[franciscano]]s espiritualistas, que ali fundaram o primeiro convento franciscano em Portugal. Pelo menos assim reza um velho pergaminho franciscano depositado na ''Câmara Velha'' daquela vila estremenha. A partir dali o culto expandiu-se, primeiro por Portugal (Aldeia Galega, na época Montes de Alenquer, Sintra, Tomar, Lisboa) e depois acompanhou os portugueses nos [[Descobrimentos]].
 
As novas colónias, de início subordinado directamente ao prior de Tomar, e depois ao arcebispado do Funchal e ao novo bispado de Angra, estavam sobre a orientação religiosa da Ordem, a quem competia a nomeação do clero e a supervisão do seu desenvolvimento religioso.