Luís de Granada: diferenças entre revisões

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m Lugo (província)
m Henrique I de Portugal
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Em Évora tona-se amigo dos também dominicanos [[Bartolomeu dos Mártires]] e [[Francisco Foreiro]]. Em 1557 é eleito provincial de Portugal, tendo apoiado a criação do Convento de S. Domingos, em Pedrogão Grande, tornando-o sede do noviciado da sua Ordem.
 
Foi mestre de [[filosofia]], [[teologia]] moral e doutras disciplinas eclesiásticas, para além de confessor de [[João III de Portugal|D. João III]], da rainha D. Catarina, e do [[Henrique I de Portugal|Cardeal D. Henrique]]. Desempenhou as funções de visitador e provincial da província de S. Domingos de Portugal. Era muito estimado pela sua vasta erudição e grande eloquência. Rejeitou o bispado de Viseu, o arcebispado de Braga (sendo nomeado em sua substituição [[Frei Bartolomeu dos Mártires]]), e a púrpura [[Cardeal|cardinalícia]], que lhe oferecera o [[Papa Sisto V]], preterindo o serviço de Deus e do próximo, no púlpito, no confessionário, nas missões, na fundação de estabelecimentos de caridade, e em escrever. As suas obras eram tão estimadas, que mal se publicou o seu livro da oração e meditação, foi logo traduzido em nove línguas. O [[Papa Gregório XIII]] lhe escreveu uma carta em forma de Breve, expedido em Roma a [[21 de Julho]] de [[1582]], em que agradecia e louvava as suas obras. Muitos bispos e arcebispos concederam indulgências a quem lesse ou ouvisse ler qualquer fragmento dos seus livros. Quando [[Filipe II de Espanha]], se tornou rei de Portugal, perguntando-lhe alguém, qual era o seu partido respondeu: «''Não sou castelhano nem português; sou frade de S. Domingos''».
 
Escreveu muitas obras em castelhano sobre assuntos ascéticos, das quais se destacam as seguintes::