Carl Schmitt: diferenças entre revisões
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Em [[1921]], Schmitt se tornou professor da Universidade de [[Greifswald]], onde publicou seu ensaio intutulado ''Die Diktatur'' ("A Ditadura"), onde tratou da fundação da recém estabelecida [[República de Weimar]], enfatizando o ofício do [[Reichspräsident]]. Para Schmitt, um ditador forte poderia encarnar a vontade popular mais efetivamente que um corpo legislativo, como pode ser decisivo, considerando que parlamentares inevitavelmente envolvem discussões e compromissos.
Para Schmitt, todo governo capaz de ação decisiva deve incluir um elemento ditatorial na sua [[Constituição]]. Embora o conceito alemão de ''Ausnahmezustand'' é melhor traduzido para [[Estado de emergência]], significa literalmente [[Estado de exceção]], no qual Schmitt combate livrar o Executivo de qualquer restrição legal ao seu poder que aplicaria normalmente. O uso do termo "excepcional" deve ser delineado: Schmitt
Schmitt se opôs ao que chamou de "ditadura de guarda principal", ou a declaração de Estado de Emergência para salvar a ordem legal (uma suspensão temporária do Direito, definido pela moral e direito legal): o Estado de Emergência é limitado (até mesmo em ''posteriori'', pela lei), para "soberania da ditadura", onde o Direito foi suspenso, como em clássico Estado de exceção, não para "salvar a Constituição", mas para criar outra. Foi assim como ele autorizou a suspensão contínua de [[Hitler]] da ordem constitucional legal durante o [[Terceiro Reich]]. A Constituição da República de Weimar nunca foi ab-rogada, como citou Giorgio Agamben; particularmente, foi "suspensa" por quatro anos, sendo a primeira em [[28 de fevereiro]] de [[1933]] pelo [[Decreto do Incêndio do Reichstag]] e a suspensão era renovada a cada quatro anos, simulando-se a um - contínuo - Estado de Emergência.
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