|
== Biografia ==
Começou a fazer teatro amador ainda no ensino médio, no [[Colégio Farroupilha]]. Formou-se em [[Direito]] na [[Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul|PUC-RS]] e montou um escritório de advocacia especializado em [[direito autoral]]. Durante 8oito anos, conciliou os trabalhos no escritório e no palco, até que, no início dos [[anos 1990]], optou pela carreira de ator <ref>Principais dados biográficos retirados de: SILVA NETO, Antônio Leão da: "Dicionário de astros e estrelas do cinema brasileiro", ed. Imprensa Oficial, São Paulo, 2010, p. 105.</ref>.
Seu primeiro espetáculo profissional em teatro foi "''A verdadeira história de Édipo Rei"'' (1985), recriação cômica de Toninho Neto a partir do [[Édipo Rei|texto]] de [[Sófocles]], com direção de [[Oscar Simch]], que ficou quase 4quatro anos em cartaz em Porto Alegre e interior do Rio Grande do Sul, atingindo um público total estimado em mais de 100 mil pessoas <ref>{{citar web | titulo="A verdadeira história de Édipo Rei", verbete da Enciclopédia de Teatro Itaú | url=http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_teatro/index.cfm?fuseaction=espetaculos_biografia&cd_verbete=12561 | acessodata=7 de outubro de 2012}}</ref>.
O talento individual de Zé Victor Castiel para o humor foi reconhecido pelo público gaúcho com o monólogo "''Conversa ao pé do palco"'', que estreou em 1988. No mesmo período, começou a ser chamado a participar de vários filmes de curta metragem produzidos no Rio Grande do Sul. E desde cedo trabalhou como ator e locutor de publicidade. Até hoje, já fez por volta de 350 comerciais de televisão e mais de 6 mil [[spot]]s para rádio <ref>{{citar web | titulo=Entrevista para a Argumento.net em maio de 2001 | url=http://www.argumento.net/pop-arte/express/ze-victor-castiel/ | acessodata=7 de outubro de 2012}}</ref>.
Nos anos 1990, trabalhou em dois espetáculos com o grupo do autor e diretor [[Júlio Conte]]. Com a peça "''O marido do Doutor Pompeu"'', baseada em textos de [[Luis Fernando Verissimo]], conquistou o [[Prêmio Açorianos]] de melhor ator gaúcho em 1998 <ref>{{citar web | titulo=Texto de Marcelo Spalding sobre "O marido do Doutor Pompeu no sítio "Artistas gaúchos" | url=http://www.artistasgauchos.com.br/portal/?cid=68 | acessodata=7 de outubro de 2012}}</ref>. Entre 1995 e 1997, dirigiu para a [[Rede Atlântida|Rádio Atlântida]] o [[Programa X]], que chegou a ser o programa de humor de maior audiência no rádio do sul do país.
Depois de vários filmes e programas na [[RBS TV]] de Porto Alegre, sua carreira deu um salto em 2000, quando foi convidado a fazer o papel de Viriato na novela[[telenovela]] "''[[Laços de Família (telenovela)|Laços de Família]]"'', da [[TV Globo]]. O personagem, apaixonado pela esposa Yvete ([[Soraya Ravenle]]) mas pateticamente impotente, caiu no gosto do público e tornou Zé Victor Castiel um ator conhecido nacionalmente <ref>{{citar web | titulo=Matéria na Revista Isto É, em 2000 | url=http://www.terra.com.br/istoegente/66/reportagem/rep_jose_vitor.htm | acessodata=7 de outubro de 2012}}</ref>. A partir daí, passou a integrar o elenco da TV Globo, participando de várias novelastelenovelas e minisséries[[minissérie]]s, mas continuou vivendo e fazendo teatro em Porto Alegre.
Em 2001 escreveu e publicou pela [[L&PM Editores|editora L&PM]] o livro "''A morte do Clóvis"'', com crônicas[[crônica]]s, [[memórias]] e "historinhas do teatro gaúcho". De 2005 a 2007 foi responsável pela direção artística do ''[[Teatro do Ipe''IPE]], evitando o fechamento de uma casa de espetáculos tradicional de Porto Alegre <ref>{{citar web | titulo=Minibiografia de Zé Victor Castiel no sítio da editora L&PM | url=http://www.lpm.com.br/site/default.asp?TroncoID=805134&SecaoID=948848&SubsecaoID=0&Template=../livros/layout_autor.asp&AutorID=548081 | acessodata=7 de outubro de 2012}}</ref>.
Foi um dos principais idealizadores, e ainda produz anualmente o "[[Porto Verão Alegre]]", evento coletivo de [[artes cênicas]] que, desde 1999, apresenta espetáculos de teatro e dança gaúchos a preços reduzidos nos meses de janeiro e fevereiro, período tradicionalmente pobre em atrações culturais na cidade <ref>{{citar web | titulo=Notícia do Correio do Povo sobre o 13º Porto Verão Alegre | url=http://www.correiodopovo.com.br/ArteAgenda/?Noticia=373777 | acessodata=7 de outubro de 2012}}</ref>.
Em 2004, com os colegas [[Rogério Beretta]] e Oscar Simch, com texto de Artur José Pinto e direção de [[NestorNéstor Monastério]], criou o espetáculo de humor "''Homens de perto"'', que já teve mais de 400 apresentações e um público estimado de cerca de 200 mil espectadores <ref>{{citar web | titulo=Matéria sobre "Homens de perto" no Correio do Povo em 23/10/2008 | url=http://www.correiodopovo.com.br/jornal/arte_agenda/N418/ | acessodata=7 de outubro de 2012}}</ref>.
Em 2009, com o mesmo núcleo e um elenco maior, participou da peça "''Vermelhos, história e paixão"'', comemorativa ao centenário do [[Sport Club Internacional]] <ref>{{citar web | titulo=Matéria sobre "Vermelhos" no sítio do Internacional | url=http://www.internacional.com.br/noticias_print.php?id=10181&idioma=BR | acessodata=7 de outubro de 2012}}</ref>.
== Carreira ==
|
