Gemini VIII: diferenças entre revisões

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| insígnia = Ge08Patch orig.png
| chamada =
| espaçonave = ''Dragon''
| ônibus_espacial =
| módulo_comando =
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== Missão ==
A missão Gemini VIII (batizada de ''"Dragon"'', por [[David Scott]], que quebrou o protocolo de que somente os comandantes poderiam dar nomes, as capsulas) tinha dois objetivos principais: realizar [[atividades extra-veiculares]] mais prolongadas que as da [[Gemini IV]] e uma acoplagem com um [[foguete]] [[Agena]] em [[órbita]].
 
Um dos objetivos foi conquistado por Armstrong, que comandou a nave ao encontro do [[Agena]] pré-lançado de [[Cabo Canaveral]], colocando-se a um [[metro]] de distância dele e então lentamente conectando-se ao foguete. O outro deveria ser realizado pelo piloto Scott, duas horas fora da nave flutuando no espaço, mas os eventos seguintes ao encontro impediram os planos.
 
O que se seguiu ao acoplamento foi um dos momentos mais arrepiantes da história do programa espacial. A cápsula Gemini VIII''"Dragon"'', após acoplar-se com o foguete, começou a rolar sobre si mesma continuamente. Este tipo de situação nunca havia sido prevista ou treinada em simuladores, e a tripulação então imediatamente se desacoplou do foguete, mas continuou a rodar sem conseguir estabilização. O problema era um propulsor avariado na espaçonave, que agora a fazia girar a uma [[velocidade]] de uma [[revolução]] por segundo, com os tripulantes correndo o risco de perderem a consciência.
 
A única maneira de parar aquilo era usar os propulsores de controle de reentrada da cápsula, o que significava que Armstrong e Scott teriam que encerrar imediatamente a missão e fazer um retorno de emergência à Terra apenas dez horas após seu lançamento. A Gemini VIIDragon fez um pouso de emergência no [[Oceano Pacífico]], onde foi resgatada por [[paraquedista]]s da [[Marinha dos Estados Unidos|Marinha]], já que os navios de recolhimento encontravam-se longe do local do pouso, ao invés do ponto planejado no [[Oceano Atlântico]].
 
A frieza de Neil Armstrong em controlar a emergência surgida e sua habilidade em retornar à Terra foi um ponto importante para sua escolha, mais tarde, como comandante da missão [[Apollo 11]], que o tornou o primeiro homem a pisar na [[Lua]]. David Scott também comandaria, cinco anos depois, a missão [[Apollo 15]].