Pacto de Paris: diferenças entre revisões

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Indiquei os honoríficos que cabem às personalidades nomeadas no texto - apenas D. Manuel II tinha direito ao D.e não o conde de Almada , na redacção original, o Tenente-Coronel Aires de Ornelas era o Aires, a Condessa de Bardi não era infanta,
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O '''Pacto de Paris''' foi um acordo alegadamente firmadocelebrado a [[17 de Abril]] de [[1922]], entre o rei [[Manuel II de Portugal|D. Manuel II de Portugal]] e a pretendenteInfanta Dona [[Aldegundes de Bragança, condessa de Bardi|Aldegundes de Bragança, condessa de Bardi]], representante do seu sobrinho D. [[Duarte Nuno de Bragança]], ambos no exílio, e firmado através dos seusrespectivos procuradores. Estes foram, por parte da Condessa de Bardi, o ''[[conde de Almada]]'' e Avranches, D. [[Lourenço de Jesus Maria José Vaz de Almada]] e pela facção constitucionalista [[Aires de Ornelas|o Tenente-Coronel Aires de Ornelas]] respectivamentee Vasconcelos, nalugar-tenente do Rei D. Manuel II. Este acordo surge como sequência dee desenvolvimento dos princípios estabelecidos anteriormente em outro alegado acordo designado por [[Pacto de Dover]]<ref>[http://www.monarchia.org/Memoria/Paris.html Pacto de Paris, Monarchia]</ref>.
 
Este tentavaúltimo delinearestabelecia, como metaobjectivo primordial e comum de todos os ramos da [[Casa de Bragança]] para, a [[restauração]] da [[monarquia]] em [[Portugal]], sendo que, por um lado, o Senhor D. Miguel II renunciava "aquilo a que chamo os meus direitos" e reconhecia a D. Manuel a titularidade do trono; enquanto que, pelo seu lado, o Rei D. Manuel II reconhecia que, ''na falta de herdeiro directo'', lhe sucederia um príncípe do ramo descente de D. Miguel I. A redacção do Acordo de Paris é menos precisa, limitando-se o representantede D. Manuel II a declarar que aceitava o seu [[sistema político]] governativo e ''Sucessor indicado pelas [[Cortes Gerais]] da Nação Portuguesa''<ref>[http://amt.no.sapo.pt/novaversao/documentos/doc010.htm Pacto de Paris, Acção Monárquica Tradicionalista, Documento 009]</ref><ref>[http://www.cphrc.org/index.php/documents/firstrepublic/94-1922-04-17-the-pact-of-paris Pact of Paris, Contemporary Portuguese History Online]</ref>.
 
AO reacçãoprimeiro aoacordo, na redacção que lhe foi dada pelo Comandante Henrique de Paiva Couceiro, é mesmocontestado por parteautores ligados ao ramo liberal, sendo que o segundo não é bem acolhido pelos sectores de pensamento afectas ao miguelismo, bem como não foi do agrado da junta do [[Integralismo Lusitano]] não(a foiqual, posteriormente, se viria a melhordesvoncular da obediência a D. Manuel II e a reconhecer como legítimo soberano o Senhor D. Duarte Nuno, que viria a ser aclamado como D. Duarte II em 1932 pelo próprio lugar-tenente de D. Manuel II e por todos os grupos e personalidades monárquicas activas à data) pois pretendiam que se tivesse ido mais longe e a sua implantação fosse mais efectiva<ref>[http://www.angelfire.com/pq/unica/il_doc_1922_pacto_de_paris.htm Pacto de Paris e o Integralismo Lusitano, angelfire.com]</ref>.
 
{{Referências}}