Luís de Loureiro: diferenças entre revisões

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Em Junho desse mesmo ano de 1550, segundo [[Frei]] [[Luís de Sousa]], o mesmo Capitão despejava e derribava Alcácer Ceguer e a obra incompleta do Seinal.<ref name="GEPB495"/>
 
Em paga da sua dedicação e actividade nestas horas críticas, o Rei D. João III, que já dera Carta de Conselho ao seu Capitão, a 23 de Fevereiro de 1549, e o nomeara 1.º [[Adail-Mor]] Hereditário dos Reinos e Senhorios de Portugal, concedia-lhe, aliás acrescentou-lhe, seu [[Brasão]] de Armas, por Carta de 26 de Julho de 1551,<ref name="freguesias.pt"/> em atenção aos muitos serviços que lhe prestou, tanto na Corte como fora dela e em [[África]], na guerra contra os Infiéis, e principalmente pela sua acção no ano de 1534, quando foi por Capitão à Cidade no Cerco de Safim, assim como no tempo em que esteve por Capitão na Capitania da Vila de Mazagão, nas lutas com certos Alcaides, na entrada em Azamor, já então na posse do Xerife, cujo Capitão enviou cativo para Lisboa, e em muitas outras ocasiões, nas quais deu sempre provas do seu grande valor. O acrescentamento de armas concedido foi ordenado desta forma: esquartelado, o primeiro de vermelho, com uma cidade de prata, aberta, iluminada e lavrada de negro, ladeada à esquerda de uma escada de ouro, lançada contra as suas ameias, o segundo e o terceiro de vermelho, com cinco folhas de figueira de verde, nervadas e perfiladas de ouro, com os pés do mesmo, postas em sautor (de Figueiredo, armas que os de Loureiro usaram por não terem armas próprias, cujo timbre é um braço vestido de azul, com um ramo de figueira de ouro na mão, folhado de cinco peças de verde, ou dois braços de leão de vermelho, passados em aspa, e cada um com uma folha de figueira de verde nas garras), e o quarto de ouro, com uma bandeira de verde, hasteada de vermelho com ferro de prata, partido de vermelho, com uma bandeira de prata, hasteada de ouro, com ferro de sua cor; [[timbre]]: meio Mouro de sua cor, com as mãos atadas de ouro (o Alcaide de Azamor), sustido por dois braços de leão de vermelho, passados em aspa, tendo cada um na mão uma folha do escudo.<ref name="AL317-8">{{citar livro|autor=[[Afonso Eduardo Martins Zúquete]]|título=Armorial Lusitano|editora=Editorial Enciclopédia|ano=3.ª Edição, Lisboa, 1987|páginas=|id=317 e 318}}</ref> [[Afonso de Dornelas]] publicou este notável documento, na sua ''História e Genealogia'', Vol. IX, pp. 184-185.<ref name="GEPB495"/>
 
=== Capitão de Tânger ===
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== Casamento e descendência ==
Desposou Guiomar Machado ou Machada, filha de Jorge Machado, [[Fronteiro]] de Mazagão, e de sua mulher, a qual mulher ele matou, dizem que sem razão, em Mazagão, entre 1542 e 1548,<ref name="PL/><ref name="AL317-8"/><ref>"Nobiliário das Famílias de Portugal", Manuel José da Costa Felgueiras Gaio, 1.ª Edição, Vol. XVII, p. 224</ref> com a qual teve:
* Henrique de Loureiro, que mataram os Mouros em África, de 18 anos, sem geração
* Ambrósia de Loureiro, por vezes Ambrósia do Loureiro, que foi desposada por [[Lopo Peixoto de Melo]], 5.º [[Senhor de Penafiel]], 2.º Adail-Mor do Reino Hereditário em sucessão a seu sogro, primo-sobrinho-neto de [[Nicolau Coelho]] e primo-sobrinho-neto em 2.º grau de [[Pedro Álvares Cabral]], e, por este casamento, entrou na família dos Peixoto o ofício de Adail-Mor, cuja única filha foi:
** Joana de Melo, 6.ª Senhora de [[Penafiel (freguesia)|Penafiel]], casou com D. Álvaro de Castro, 3.º Adail-Mor do Reino Hereditário em sucessão a seu sogro, sem geração
* Isabel de Loureiro, segunda mulher de D. Luís da Cunha, 3.º [[Senhor de Santar|Senhor]] de [[Santar]] ou Assentar, [[Barreiro (desambiguação)|Barreiro]], [[Óvoa]] e [[Senhorim]], sem geração