Revolução Acriana: diferenças entre revisões

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Em [[2 de janeiro]] de [[1899]], a [[Bolívia]] instalou uma [[alfândega]] em ''[[Puerto Alonso]]'' (atual [[Porto Acre]]), o que desagradou os colonos brasileiros, os quais desejavam a saída das autoridades bolivianas. O advogado Dr. [[José de Carvalho]] liderou uma revolta contra os bolivianos em [[30 de abril]].
 
[[Ficheiro:Coronel Ismael Montes, Ministro da Guerra da Bolívia e Comandante da 1ª Expedição ao Acre.jpg|thumb|Coronel [[Ismael Montes]], Ministro da Guerra da Bolívia e Comandante da 1ª Expedição ao Acre.]]
 
Pressionados por José de Carvalho, os bolivianos foram forçados a abandonar a região. Para evitar a sua volta, o governador do Amazonas, [[José Cardoso Ramalho Júnior]] organizou o ingresso no Acre de uma unidade de aventureiros comandadas pelo espanhol [[Luis Gálvez Rodríguez de Arias]], o qual servira como cônsul boliviano em [[Belém (Pará)|Belém]] ([[Pará|PA]]). Gálvez partiu de [[Manaus]] em [[4 de junho]] de 1899 e chegou à localidade boliviana de [[Puerto Alonso]], a qual teve seu nome mudado para [[Porto Acre]], onde proclamou a [[República do Acre]] em [[14 de julho]] de 1899, discretamente apoiado pelo oficialismo amazonense desejoso de estender sua autoridade sobre as terras que o [[Tratado de Ayacucho]] ([[1867]]) confiara à [[Bolívia]]. Os bolivianos reagiram enviando uma força de 500 homens. Antes da sua chegada, Gálvez foi feito prisioneiro por [[Antônio de Sousa Braga]], que se declarou presidente do Acre. Pouco tempo depois, no entanto, ele devolveu o poder para Gálvez. Em [[15 de março]] de [[1900]], uma flotilha de guerra brasileira alcançou ''[[Puerto Alonso]]'', prendeu Galvez e dissolveu a República do Acre, pois o governo brasileiro, com base no [[Tratado de Ayacucho|tratado internacional de Ayacucho]] ([[1867]]), considerava o Acre como território boliviano.<ref name="InfoEscola"/>