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TRIO IRAKITAN    (UMA HISTÓRIA)
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Grupo vocal com sua primeira formação em Natal - RN, composta por Edson França (Edinho) violão, arranjador e voz principal (1ª. voz), João Costa Neto e Paulo Gilvan Bezerril (vocalistas, harmonia e percussão).  No final da década de 40, Paulo Gilvan Duarte Bezerril  (Gilvan) pernambucano (de um povoado chamado Pedro Velho) foi estudar em Natal (RN), onde conheceu João Costa Neto (Joãozinho) e Edson França (Edinho). Este tocava violão e trabalhava numa emissora de rádio como contra-regra, nome que naquela época se dava aos técnicos que, na cabine, operavam o sistema sonoro da programação. O Edinho se ligava muito no programa “A HORA  LUTERANA”, que apresentava um fundo musical de corais com um estilo harmônico muito bonito e que ele assimilou e aplicou na vocalização de um trio que se formaria ao acaso, resultado de um encontro no banheiro do colégio após uma gincana esportiva. Enquanto Joãozinho e Gilvan cantarolavam uma música debaixo do chuveiro a duas vozes, Edinho chegou e ao ouvi-los começou a cantar junto uma terceira voz. Quando saíram do chuveiro trocaram idéias e resolveram formar o Trio.                                                                                                  Luis da Câmara  Cascudo (historiador e folclorista potiguar), sugeriu-lhes o nome de Trio Muiraquitan . O grupo começou sua trajetória viajando até Recife e ao chegar na Rádio Jornal do Comércio deparou-se com um trio feminino com esse mesmo nome. Desapontados, os três voltaram a Natal e procuraram Câmara Cascudo que, por sua vez,  fez uma pesquisa e encontrou duas palavras indígenas - IRA e KITà - com o significado MEL VERDE  que  na junção formou o neologismo IRAKITAN traduzido poeticamente por “Doce Esperança.”
 
Numa excursão por conta própria pelo Norte do Brasil, em 1950,  o Trio seguiu de Natal rumo a Fortaleza, Teresina, Belém e Manaus.
 
Um fato curioso ocorreu em Manaus:
 
O Trio, sem meios para pagar hospedagem, conseguiu guarida num convento onde os padres lhes ofereceram boa  acolhida, mas  à noite os três pulavam a janela e iam para as boates cantar para conseguir uns trocados e seguirem viagem.
 
Esse fato serviu como tema de um filme que, posteriormente, eles protagonizaram ao lado de Eliana, famosa  atriz daquela época.
 
De Manaus o Trio seguiu viagem atravessando as Guianas e o Caribe, chegando à América Central e depois ao México, onde permaneceu um ano,  participou de um filme ao lado de Ninon Sevilla (uma rumbeira cubana de muita fama e projeção artística).
 
No México, os três potiguares encontraram-se  com Ary Barroso e sua Orquestra e que, ao conhecê-los, fez menção ao Trio Nagô, formado por Evaldo Gouveia, Epaminondas e Mário Alves.
 
Ary contou que o Trio Nagô surgiu no Brasil e estava em todas as paradas, fazendo grande sucesso. Foi quando o TRIO IRAKITAN recordou da época que passou por Fortaleza e Evaldo, Epaminondas e Mário Alves foram à pousada onde eles se hospedaram e se encantaram ao ouvi-los cantar, surgindo daí a idéia de formar o Trio Nagô.
 
Retornando ao Brasil, em 1953, mais precisamente ao Rio de Janeiro,  o Trio foi contratado pela Rádio Nacional e pela gravadora Odeon.
 
Inicialmente gravou músicas do folclore brasileiro e algumas músicas românticas da época.
 
Participou de 20 filmes nacionais, três dos quais como protagonista,  ao lado de Eliana, Anselmo Duarte entre outros astros da época.
 
Os filmes protagonizados pelo Trio foram:  “Três Colegas de Batina”, “Rio Fantasia” e ” Virou Bagunça”.  
 
No final da década de 50 começou  a gravar versões de boleros famosos,  o que consagrou sua fama, muito embora tenha gravado também muitos sambas e até bossa nova.
 
Gravou um disco com músicas infantis – “CANÇÕES PARA CRIANÇAS DE 60”, um disco com músicas de escoteiros – “SEMPRE ALERTA”  e ainda um LP com todos os hinos dos clubes de futebol brasileiros.
 
Curioso informar que, hoje em dia, essas gravações ainda são executadas em muitas transmissões televisivas nos programas esportivos dedicados ao futebol.
 
Gravou uma faixa num LP com Nat King Cole,  “ANDORINHA PRETA”, de Breno Ferreira .
 
O sucesso era enorme e as portas da gravadora ficaram abertas para o Trio gravar na hora que quisesse. Gravou com orquestras todo gênero de música. Vários LPs de sambas de compositores famosos  – “OS SAMBAS QUE GOSTAMOS DE CANTAR”,  “MAIS SAMBAS QUE GOSTAMOS DE CANTAR”, “OUTROS SAMBAS QUE GOSTAMOS DE CANTAR”.
 
Gravou a única versão cantada da canção “HINO AO MÚSICO” de Chico Anísio e Chocolate canção essa que foi sempre o sufixo de todos os programas do humorista  Chico Anísio.
 
Em 1959  o Trio integrou um grupo com vários músicos como Sivuca, Abel Ferreira, entre outros famosos, num projeto do então Deputado e compositor cearense, Humberto Teixeira, “BRASILEIROS NA EUROPA”,  patrocinado pelo Governo do Brasil. Esse grupo excursionou por vários países daquele Continente como: Inglaterra, Bélgica, França, Portugal entre outros,  com grande sucesso.
 
Depois fez parte de um Teatro de Revista patrocinado pelo grande empreendedor e empresário, Abraão Medina, com um elenco composto por músicos, cantores e bailarinas, chamado SKINDÔ. Esse espetáculo excursionou duas vezes pela Europa.
 
Na segunda vez Joãozinho e Gilvan se recusaram aceitar o cachê, o que fez com que Edinho chamasse Evaldo Gouveia e Epaminondas para compor o Trio. E viajou.  Isso porque que a mulher de Edinho - Leila  - fazia parte do elenco de “passistas” e Edinho não quis deixar de viajar com o grupo.
 
Ao terminar o compromisso, tudo voltou ao seu lugar, voltando o Trio à  formação anterior.  A partir daí, algumas coisas passaram a mudar.
 
O Joãozinho montou uma confecção de um novo modelo de cuecas que trouxe da França e lançou no Brasil - o “slip” (modelo da sunga ZORBA, que substituiu a cueca “samba –canção”) e passou a trabalhar na área empresarial junto com dois de seus irmãos.
 
O Gilvan dedicou-se à pintura de quadros e montou seu atelier.
 
O Edinho continuou dentro de estúdios, gravando historinhas infantis junto com sua mulher, dublando vozes de personagens de desenhos animados infantis e também gravando corinhos junto a outros grupos e o Trio,  que nunca emplacou uma música inédita que o marcasse como sucesso exclusivo, aceitou a idéia da fábrica de gravar um disco só com boleros.
 
Entrou no estúdio com uma relação de letras datilografadas de versões de várias músicas como: Perfídia (versão de Lamartine Babo), Aqueles Olhos Verdes, Prisioneiro do Mar, enfim uma infinidade de boleros.
 
Eles, sem acreditar muito naquela nova postura, gravaram direto, sem arranjos rebuscados, sem orquestra, apenas violão, contrabaixo,  percussão e então  .... ACONTECEU!  
 
Sem saber que estavam estourados no Nordeste, foram fazer um show na Bahia e o estádio onde foram se apresentar estava lotado. Começaram a cantar outras músicas até que a platéia começou a gritar e pedir os boleros. O Trio não sabia o que estava acontecendo ao ver uma arquibancada repleta de gente em pé movendo os braços como se estivesse nadando, foi quando o apresentador lhes falou que o público queria que cantassem “Prisioneiro do Mar”. Eles,  sem lembrar das gravações que haviam feito,  falaram que essa música não fazia parte repertório. Aí o público se enfureceu até que eles prometeram voltar no dia seguinte gratuitamente e cantariam os boleros.
 
A partir daí o TRIO IRAKITAN ficou rotulado como grande intérprete de boleros. Não é que o bolero viesse a denegrir a imagem do Trio, mas é que entrava nessa época a Bossa Nova que era um movimento formado por uma turma  elitista da zona sul do Rio de Janeiro, que logo taxou o bolero de “cafona e quadrado” e isso levou a música romântica a um plano inferior no que se refere ao gosto do grande público .
 
As músicas americanas e italianas, rocks e baladas tomaram conta de uma nova geração que desembocou  num outro movimento que foi a “Jovem Guarda”.
 
MORRE O EDINHO !
 
Em 15 de abril de 1965 aconteceu a grande tragédia no TRIO IRAKITAN.
 
O Edinho, que era o arranjador, o criador do estilo do Trio, 1ª. voz e violonista, comete suicídio num apartamento do prédio 1003 da Av. Nossa Senhora de Copacabana e leva consigo a sua mulher Leila.
 
O mundo artístico sofreu um grande choque e lamentou profundamente a perda de um grande talento.
 
Após esse lamentável fato, Joãozinho viajou o Brasil inteiro a procura de alguém que possuísse as qualidades de Edinho, terminando por se desencantar, mas por obra do destino, numa reunião na casa de um casal de amigos, João e Miriam da Conceição, encontrou-se com o Tony, um cearense que estava recém chegado do México e que fazia parte do Trio Guarani – grupo esse que tinha feito uma excursão pelas Américas por seis anos, três dos quais com permanência no México.
 
De regresso ao Brasil depois de 2 anos no Rio de janeiro, o Trio Guarani participou de uma excursão promovida por Jorge Goulart     para participar de um projeto cultural  do Gosconcert , em vários países da extinta União Soviética  e que tinha no elenco nomes como Altamiro Carrilho, Nora Ney, maestro Leonardo Bruno (filho de Abel Ferreira). Acontece que o Trio Guarani já havia decidido encerrar sua carreira após essa viagem que duraria 6 meses.
 
Nesse encontro com Joãozinho, o Tony recebeu um convite para integrar o TRIO IRAKITAN – Joãozinho reconheceu que ele possuía os atributos necessários para suceder o Edinho, sendo  ele 1ª.  voz, arranjador e violonista do Trio Guarani.
 
O Tony, porém, já tinha outros projetos em mente. Ao voltar da Rússia, pensava em regressar ao México onde deixara contrato de gravação em vigência e iria tentar carreira solo. Na época tinha 26 anos de idade, falando e cantando bem em espanhol e achava viável a idéia, por isso deixou no ar o convite de Joãozinho, prometendo lhe dar uma resposta no decorrer dos seis meses em que estaria na Europa, o que não o fez.
 
Mas ao chegar de volta ao Rio de Janeiro,  já no segundo semestre de  1965, foi procurado pelo  Joãozinho que lhe mostrou vários contratos que assinaria para o TRIO IRAKITAN, caso ele aceitasse suceder o Edinho.
 
Mostrou-lhe também uma carta do Gilvan, que havia se transferido para o Recife após a morte de Edinho, e que já tinha tomado conhecimento do convite ao Tony, dizendo que já o conhecia e pedia ao Joãozinho para convencê-lo.
 
Gilvan se lamentava de terem acabado suas reservas financeiras ao entrar como sócio numa confecção de roupas masculinas e que não havia dado certo.
 
Tony então ponderou sobre seus projetos anteriores e decidiu aceitar o convite do João e Gilvan. Dessa forma, ingressou no TRIO IRAKITAN, sucedendo o Edinho no grupo.
 
O Trio então continuou gravando na Odeon (EMI).
 
Estreou  em 1966  no programa de Chico Anísio, na TV Tupi do Rio de Janeiro, lançando o LP “A VOLTA”.
 
O Tony deu uma nova roupagem harmônica ao Trio, apesar de não sair do estilo original do Edinho, mas renovou de alguma forma, seguindo  a evolução musical e também pela sua convivência com muitos trios mexicanos.
 
O conjunto recomeçou suas viagens internacionais.
 
Em 1967 atuou nos Estados Unidos, num congresso da COTAIL realizado em Miami.
 
Em fevereiro de 1968 foi contratado para apresentar-se como atração internacional no Festival da Canção de Viña Del Mar, no Chile.
 
Neste mesmo ano foi contratado para apresenta-se numa gigantesca produção realizada no Teatro Opera de Buenos Ayres, intitulada  “SHOW DE LOS ÍDOLOS”,  ao lado de dois grandes nomes internacionais “ Johnny Hollyday e Sylvie Vartan.
 
Em 1970 foi contratado para cantar em Tokyo na EXPO 70.
 
Neste mesmo ano deu um show no Hawaí,  num congresso do Rotary Club para mais de 2.000 pessoas.
 
Cantou no ano seguinte no Festival de La Alameda em Lima, no Peru.
 
Foi contratado para gravar uma série de programas de TV em Caracas, na Venezuela.
 
Na TV Tupi do Rio de Janeiro, o apresentador J. Silvestre tinha um programa transmitido para o Brasil todo, chamado SHOW SEM LIMITES onde o Trio produzia um quadro semanal – TRIO IRAKITAN TIRA TEIMA. Ali eram convidados para cada programa 4 cantores famosos, para cantar determinados trechos de músicas cuja letra falasse em algum objeto sorteado pelo apresentador. Quando o cantor não sabia, o Trio Irakitan tirava a teima, cantando o trecho que tinha a palavra desafio. Quando se tratava de cantar a música de um determinado compositor, se os participantes não soubessem, o Trio cantava.
 
O Trio fazia a pesquisa durante a semana, ensaiava e na hora tinha que estar apto para tirar a teima. O sucesso do quadro foi tão grande que o Trio gravou um LP intitulado “TRIO IRAKITAN TIRA TEIMA”, pela Odeon.  Era uma tentativa de voltar a cantar músicas brasileiras pois na abertura do “quadro” do programa o TRIO cantava uma vinheta  onde frisava  “só vale música bem brasileira”.  
 
Muitos discos foram gravados na Odeon,  com vários estilos tais como algumas canções românticas da “Jovem Guarda”,  mas nada disso atingia o gosto do público do Trio.
 
Gravou o LP “SEMPRE O BOLERO”, dentro do estilo que marcou o Trio na boa época do bolero, mas nada disso vendia mais.
 
Entrava o grande poder da mídia onde muitos artistas se revoltaram e começaram a gravar de forma independente.
 
O Trio tentou outras gravadoras, gravou na Phillips, na Continental,  na RCA Victor, mas nada aconteceu.
 
Em 1980 o Joãozinho decidiu enveredar uma vez mais pelo caminho empresarial, deixando em aberto o seu lugar no Trio.
 
Tony e Gilvan colocaram em seu lugar  um rapaz pernambucano cujo nome de batismo é Iraquitan Marinho. Seu pai era jornalista do Jornal do Comércio em Recife e tinha feito uma entrevista em 1950 com o TRIO IRAKITAN e, já tendo outros filhos com nomes indígenas, escolheu esse nome para a criança que estava para nascer, caso fosse menino. Mais uma vez aconteceu um fato inusitado. Iraquitan, por coincidência ou obra do destino, nasceu com um grande talento musical, era um menino prodígio com uma linda e afinada voz e enveredou pelo caminho da música. Aos dez anos de idade era cantor mirim em Recife, gravou disco e tinha conquistado um grande Fã Clube. Seu Pai era seu produtor e empresário. Com o falecimento do seu pai, ele rumou para o Rio de Janeiro, conheceu o Tony e com ele começou a aprender violão e vocal, entrando no TRIO IRAKITAN em substituição ao Joãozinho.
 
Com essa formação o Trio gravou um disco com um produtor independente – Roberto Livi - e lançou o LP “ MÚSICAS QUE ARREPIAM”, que faz sucesso até hoje. Era uma das primeiras gravações digitais. Contém músicas de Roberto Carlos, Joana, Marcio Greick , enfim uma coletânea de sucessos.
 
Paralelamente o TRIO IRAKITAN apresentou-se  no FANTÁSTICO, levando ao conhecimento do Brasil todo a história da nova formação do Trio, com a entrada do novo integrante Irakitan e o curioso fato de seu nome ser uma homenagem ao conjunto do qual agora fazia parte. Essa matéria televisiva e o lançamento desse disco levaram novamente o TRIO IRAKITAN às paradas de sucesso.
 
Outra vez as contratações pelo Brasil de ponta a ponta surgiram como uma fonte energética positiva.
 
O Trio gravou mais dois discos na Barclay/Polygram e, em 1987, o Iraquitan Marinho viajou para Miami durante seis meses a serviço da Igreja Evangélica deixando provisòriamente em seu lugar,  Edildécio Andrade do Trio Atalaia, um  grupo sergipano seguidor do TRIO IRAKITAN. Ocorreu que quando Iraquitan regressou ao Brasil seu retorno ao TRIO IRAKITAN não aconteceu. Nesse período, Edildécio  e Gilvan começaram  a ensaiar paralelamente com o Joãozinho o que fez o Gilvan recusar o reingresso do Iraquitan.
 
O Tony que também atuava como diretor comercial do TRIO IRAKITAN, empresariando e fechando os contratos de shows, foi recusado também pelo Gilvan. E como tinha muitos contratos assinados e precisava cumpri-los, procurou  Edgardo Luis, vocalista veterano e competente cantor e regente de corais no Rio de Janeiro e na rede Globo de Televisão, para substituir o Gilvan.  
 
Por isso, nessa época, houve a formação de dois trios atuando com o mesmo nome. O Gilvan, pensando ter registrado a marca TRIO IRAKITAN  no INPI (Marcas e Patentes)  não permitiu que o Tony usasse esse nome. O Tony após fazer uma busca do nome naquele órgão e receber um “nada Consta” entrou com o pedido de registro. O INPI publicou a viabilidade do pedido de registro do Tony.
 
O Gilvan resolveu entrar com um pedido de registro uma semana depois do Tony tê-lo feito e o INPI publicou  a inviabilidade do pedido do Gilvan. Essa disputa durou dois anos. Em certa ocasião os dois Trios se encontraram no mesmo avião viajando para Goiânia para contratantes diferentes. Uma zorra. A imprensa local publicou reportagem dos dois e colocava no ar a pergunta : Qual dos dois é o Trio verdadeiro? Finalmente o Gilvan ganhou a questão, houve negligência do advogado do Tony.
 
Conclusão , ele teve que se afastar. Foi morar em Fortaleza  onde montou  um restaurante, depois mudou-se para Salvador e montou uma Escola de Música.
 
O Trio permaneceu pouquíssimo tempo com essa formação:  JOÃO, GILVAN e EDIL, porque o Joãozinho resolveu fazer uma cirurgia plástica facial e um descuido  médico que não levou em conta sua pressão arterial que, após a intervenção (já na sala de recuperação), subiu violentamente e estouraram todos os pontos, causando parada cardíaca e de outros órgãos vitais, levando-o a um estado de coma que perdurou por 13 anos, de 1992 a 2005, vindo a falecer em 14-08-2005.
 
No mesmo ano de 1992, devido ao infeliz incidente médico, entrou no lugar de Joãozinho o  irmão de Edildécio, Edilson Andrade  e com essa nova  formação o Trio seguiu até 2008 quando, no início do mês de junho de 2009, o Tony recebeu uma ligação do Edildécio convidando-o para integrar novamente o Trio no lugar do Gilvan que estava bastante adoentado e sem condições de atuar há já quase um ano. Não houve tempo para o Tony responder a esse convite pois em 21-06-2009 ocorreu o falecimento inesperado do Edildécio, acometido de um infarto fulminante.
 
No ano seguinte, em 16-10-2010, faleceu o Gilvan.
 
Em 2012 Tony recebeu uma proposta para o TRIO IRAKITAN realizar dois Shows em Palmas – Tocantins – para um grande evento que o Governo daquele Estado realiza anualmente através da Secretaria de Educação, a famosa “FEIRA  DO LIVRO DE PALMAS”.
 
Tony procurou  Edilson e Josias, esse último, componente de um trio existente em Salvador e que seguia a linha vocal do Trio Irakitan.
 
Com essa formação o Trio apresentou-se em Palmas e em mais alguns outros eventos.
 
Em 2014 ocorreu nova mudança dos componentes do TRIO IRAKITAN com o ingresso do Valmir Maia, antigo componente do Trio Guarani, e Hélio Rocha, violonista e vocalista.
 
Atualmente, com  essa formação: Tony Mell (arranjador vocal e instrumental, violão solo e 1ª. Voz), Valmir Maia (afoxê  e 2ª.  Voz) e Hélio Rocha  (Tan-tan, violão de base harmônica e 3ª.voz),  o TRIO IRAKITAN já gravou o CD “TRIO IRAKITAN – 65 ANOS”, em comemoração aos 65 anos de carreira desse Trio que se mantém ao mesmo tempo tradicional e atual, com algumas inovações de repertório, mas mantendo o estilo romântico que o consagrou.
 
E a história continua . . . . {{Info/Música/artista
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