Ação Popular (esquerda cristã): diferenças entre revisões

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No final de 1963, preocupada com a presença de integrantes da JEC e da JUC na AP, a cúpula da Igreja Católica no Brasil emitiu um novo documento no qual declarou que a AP tinha uma orientação naturalista e não representava “o pensamento cristão autêntico”, razão pela qual era inadequada a presença de integrantes da JEC em suas fileiras, mas possível a presença de integrantes da JUC, desde que:
# fossem pessoas com vocação para atividades dessa natureza e com sólida formação cristã; e
# atuassem para que a AP tivesse uma linha cristã autêntica<ref name="espaçoespaco"/> <ref>Essa possibilidade de atuação decorre da publicação da Encíclica ''[[Pacem in terris]]'', em 1963, pelo [[Papa]] [[João XXIII]], que enfocoua, de forma pragmática, a possibilidade de colaboração entre católicos e não-cristãos no seio dos movimentos, com vistas à promoção do bem comum. Para tal, estabeleceu uma distinção entre doutrinas e movimentos, que permitia colaboração em torno de objetivos práticos, sem compromissos quanto aos fundamentos Cf. [http://www.espacoacademico.com.br/088/88dias.htm A Ação Popular na história do catolicismo], acesso em 10 de março de 2016.</ref>.</ref>.
 
==Atuação==